A chuva dificultou, o
Maringá que eu não conhecia defendeu com alma uruguaia, a vitória do Furacão,
repetindo os dois jogos anteriores, veio e veio do banco, outra vez na bola
parada. Aos 33, André Lima, que tinha entrado no intervalo, perdeu na cara do
gol, aos 34, Anderson Lopes, que entrou aos 26, marcou em rebote do goleiro.
O elenco forte é capaz de
produzir tais resultados, nada que impeça seu Cristóvão de ir introduzindo
peças mais produtivas desde o início da partida. Foi o que fez com Sidcley, merecidamente.
Sidcley assume a responsabilidade, dribla, joga vertical, cruza, atua pelos dois
lados do campo. Hoje é titular.
Penso que Cristóvão
poderia exigir mais do que a troca de passes ofensiva no primeiro tempo.
Bloqueado, poderia pedir o chute de fora, a bola aérea a partir da
intermediária para um Crysan fixo entre os zagueiros, forçar a individualidade
buscando as faltas nas proximidades da área. Se o time não tiver essas opções prontas a
serem tiradas da cartola em qualquer instante ficará na dependência das
substituições, que um dia poderão ficar devendo.
O gol do Atlético aconteceu
quando a partir dos 25 o time pareceu cansado e o Maringá foi ao ataque,
acreditou ser gente, abriu espaços e perdeu. Então eu fico pensando, será que
em jogos como esse não seria interessante alternar momentos de ataque e defesa,
recuar propositalmente e matar o adversário no contragolpe. Só pensando. Por
hoje ótima vitória. Amanhã falamos de jogadores.
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