segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

DESENCANTA

Mais animadinho, melhor arrumado, fortalecido pelo gol de Marcos Guilherme em início de partida, o Atlético fez primeiro tempo em que poderia ter saído para o vestiário com placar confortável. O um a zero já seria um grande passo, mas, então, aos 43, a defesa deu um mau passo, vacilou, e o Fantasma empatou.

Quando digo melhor arrumado, digo que o Atlético escolheu um lado para jogar, o esquerdo, infiltrou por ali Léo Pereira e Marcos Guilherme, e criou boas chances, o gol foi uma delas, cruzamento de Léo, cabeceio de Marcos. A presença de Guilherme, um armador, no lugar de atacante, parece ter dado mais liberdade ao dez rubro-negro, propiciado a boa apresentação que dele se espera.

O Operário ofensivo também escolheu a esquerda, incomodou Jean Felipe uma barbaridade, criou boas oportunidades por ali, Rodolfo teve que se virar por mais de uma vez, o gol saiu em jogada central, impossível segurar.

Reclamei da escalação de Léo Pereira, um zagueiro na lateral esquerda. Léo Pereira saiu contundido, entrou Sidcley, e entrou bem, na defesa e no ataque. O Sidcley, que pensei atacante, jogou no ataque as duas primeiras partidas, é lateral esquerdo. Por que não jogou na lateral desde o primeiro jogo? Eu sei que deve haver explicação precisa. Só pergunto.

Segundo tempo, o Operário vai para o contra-ataque, o Furacão ataca na espetada. Alguém pega a bola no meio, avança, passa por um, toca na frente, passa para receber e o passe sai nas costas. Deve ser ótimo ser profissional, os companheiros não reclamam, os erros se repetem e tudo segue dentro da maior normalidade, como se errar fosse do jogo.

Quando eu jogava minhas peladas, errasse dois seguidos, os braços se abriam, vinha logo um “@#&+%#,  um uma ótimaola grande,ara o professor do lado do campo.malidade, como se errar fosse do jogo.  .. e que se virar por mcomo é que é, vai acertar um? Acho que hoje em dia tudo ficou para o professor ao lado do campo. Futebol politicamente correto.

Na ausência da espetada central, dá-lhe cruzamento. Nas minhas contas, o Atlético cruzou umas dez bolas na fase final, em nenhuma delas o centroavante de 1,95 chegou para cabecear. Tem alguma coisa errada. Caro Dominic, veja o Abuda do outro lado, uma clara promessa do Timão, reserva no Fantasma. Atacante vive de gol, ou você faz, ou a fila anda.

Aos 38, foi a vez da defesa do Operário falhar, Marcos Guilherme entrou livre e perdeu. A se fosse na minha pelada, livre aos 38, jogo empatado. Amigos, já que é para ser politicamente correto, são “meninos”, digamos que o Furacão apresentou melhoras, foi mais animadinho, Toledo e Operário jogaram atrás sempre, vai ver na próxima, contra o Leão da Estradinha, desencanta.

PS: Alguém avisa o PET que ele pode fazer três substituições, que com dois armadores o time criou chances mais claras de gol. E o Gustavo, que eu gostei, onde anda?

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