Esquecidos pesos e
estreia, vamos primeiro comemorar, o jogo foi transmitido. Aplausos de todos os
atleticanos agradecidos. O zero a zero foi uma pelada braba, como esperado, sem
emoções, nem grandes aparições. Como esperado.
Inesperada, a escalação
mal distribuída na telinha mostrou um zagueiro na posição do lateral-esquerdo. Senhores
do Departamento de Futebol, até no sub-23 temos que improvisar? Que seca.
Conhecidos só Rodolfo,
Juninho e Douglas Coutinho. Juninho e Coutinho, os experientes, que tinham que
carregar a equipe, pouco produziram. O time vai depender muito da vontade desses
dois. Vão ter que colocar o time nas costas, o mesmo com Bruno Furlan, inexplicavelmente,
no banco de reservas.
O esquema, um 4-3-3 com
Coutinho pela direita, Dominic centralizado e Sidicllei pela esquerda, não
funcionou. Assim começou, assim foi até o fim. Faltou ao seu Pet exigir mais
movimentação, alternância de posições, o que não aconteceu. Ficou fácil marcar.
O meio com Juninho,
Otávio e Marcos Guilherme ficou devendo. A bola não chegou para os atacantes.
Juninho e Otávio vão ter que aparecer mais na frente, puxar a marcação, dar
espaço para Marquinhos trabalhar.
Qualquer análise deve
levar em consideração a fragilidade do Prudentópolis, individual e coletiva.
Para o jogador atleticano, o sub-23 é o princípio do fim. Ou aparece contra
esses times de baixo investimento, cria jogadas, faz gols, ou pode procurar
emprego. Com vinte anos, o jogador está pronto, tem que render, dar uns
dribles, uns bons passes, finalizar a gol, desarmar, mostrar serviço. O tempo
para realização do sonho está acabando.
De qualquer forma, vou
fazer elogios. Gostei de Rodolfo, dos zagueiros, Tarik e Renato Chaves, e do
primeiro tempo do volante Otávio. Pet tem que insistir, arrumar um
lateral-esquerdo, exigir ação, ficou parado, troca. Bruno Furlan tem que entrar
jogando. Juninho tem que vir buscar e iniciar o jogo. No sub-23, ele é o dono
do time.
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