Estou jogado na poltrona, ainda
emocionado com a posição de sentido com que a nossa pentatleta medalhista de
bronze reverenciou o elevar do pavilhão nacional, quando os gols do Fantástico
mostram as viradas de Corinthians e Grêmio. Os pais da casa estão felizes.
O coxa perdeu, daí o motivo da minha
felicidade. Grêmio e Corinthians venceram, os pais dos meus netos queridos encerraram
seus dias em êxtase. Os meninos merecem. Meu pai, meu herói, deve estar com
aquele seu sorriso de olhos miúdos, feliz por me ver feliz com a tropa toda.
No meio dos gols, lá está Bruno
Mineiro, marcando de cabeça. Esse é um dos motivos porque acho o troca-troca de
técnicos promovido pelo Atlético algo de um amadorismo sem limites. O sábio da
hora faz um treino e elimina logo uns cinco, sua visão experiente descobre dois
craques jamais pensados, pede jogadores, tem que qualificar.
E lá se vai o Bruno, Ligüera e Edigar Junior
tentam mostrar serviço, de nada adianta, caem no ostracismo, no final do mês
passam no caixa para receber a justa paga. É um desperdício de talento e recursos
absurdo, sem contar os recém-chegados, craques a serem olvidados pelo próximo gênio
da fila em andamento.
Desde a demissão de Ney Franco, com
vitória, e sobre os coxas, o Atlético vive esta roda viva de treinadores. Fora
as campanhas de socorro promovidas por Antônio Lopes e Geninho, também
demitidos após o mequetrefe Paranaense, o único a durar foi Carpegiani. Nomes
de todos os tipos, cidadãos de todos os quadrantes do país passaram pelo Caju,
trazendo suas soluções e craques. E o time no buraco, agora, na semiescuridão
do buraco.
Se o amigo perguntar se estou
satisfeito com a dupla Nhô Drub e Zé Alberto direi que claro que não. Gostaria
de um técnico vencedor, alguém com currículo, mas esse, tenho certeza, nem
pensar. Então é torcer pela dupla de plantão e aconselhar.
O desafio para o Atlético tornou-se
ganhar em Paranaguá. O time ataca, avança e sofre o gol definitivo. A imprensa
faz festa com o rendimento da nossa defesa, uma das menos vazadas. O problema é
um só, se você não faz gol, um que leve é suficiente. Cuidado com a defesa.
O desafio para o treinador rubro-negro
é ficar de boca fechada. A imprensa cutucou, faz de propósito, Don Juan
reclamou a falta de Guerrón e caiu. Jorginho foi insistentemente cutucado sobre
o tema Paranaguá, frisou a dificuldade, repetiu o discurso, e caiu. Cuidado com
a boca.
A resposta evasiva de Alberto ao final
do último jogo mostra que o plantonista conhece o patrão. Meio caminho andado.
Ganhar do Asa é perfeitamente possível. As perspectivas são boas. Até o Paulo
Baier largou o chinelo. Jogar sem torcida, o elementar obstáculo. Mesmo assim,
acho factível. Salvo algum desastre, até o final da semana, vamos em ritmo de
galopeira.
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