sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DE OLHO NO G4


As notícias do Caju levam a crer que os substitutos de Marcão e Henrique serão Fernandão e Felipe. Em “NEM PENSAR EM EMPATAR”, apostei em Tiago Adan no lugar de Marcão, pão de queijo por pão de queijo. Pelo jeito teremos pão de queijo por broa de milho.

Na forma de jogar, Adan e Fernandão são polacos da mesma colônia. Atacantes de pouca qualidade técnica, gols fartos em determinadas fases, parcos a maior parte do tempo.

Adan se movimenta mais, talvez por isso escalado no banco, pronto para entrar e fazer marcação da saída de bola adversária em final de partida. Nada a ver com gols. Fernandão faz o estilo mourão de cerca, plantado ali no meio da área, pronto a segurar os zagueiros, fazer o pivô, mandar mecha quando a bola passar na sua frente. Alto, pode ser boa opção para o nosso jogo aéreo, até a rodada com rendimento digno da real força aérea paraguaia.

Mantidos Renan Rocha, Naldo, Derley, Baier e Taiberson no banco de reservas, com Felipe e Fernandão titulares, volto a perguntar ao amigo: quais os dois novos componentes do banco? Os indicados a entrar no ônibus são Adan, Harrison, Ligüera, Ricardinho, Edigar Junio.

Eu levaria pelo menos um jogador de velocidade, Ricardinho ou Edigar. Há uma caça às bruxas contra o time montado por Don Juan. Lança-se aos demônios o jogo de individualidade pelos lados, de lançamentos longos, e eleva-se ao altar da suprema glória o toque-toque do Nhô Drub.

Nem um, nem outro, os esquemas se complementam. Faltava ao time de Carrasco o toque-toque que descansa, controla a posse da bola, prepara para o lance decisivo. Faltam ao time de Nhô Drub a bola longa, o lance individual, a eficiência dentro da área adversária. Por isso, Ricardinho ou Edigar.

O outro será Tiago Adan, está no DNA do Nhô Drub. Eu levaria Ligüera ou Harrison. Aí uma questão de gosto. Eu gosto de quem sabe jogar. Com nossos escanteios e faltas indiretas sem qualquer resultado prático, a solução é a jogada ensaiada, a entrada tocando, a assistência perfeita. Essas ações pedem jogadores de alguma técnica, daí Ligüera ou Harrison.

Veja o amigo que estou discutindo opções de banco, a reinvenção do time a partir das substituições, não estou atacando Nhô Drub no cerne do seu trabalho. Seja quem for o escalado, pão de queijo, broa de milho, pamonha da hora, a missão continua: vencer a qualquer custo.

Outro que tem que vencer ou vencer, hoje contra o São Caetano, é o Paraná velho de guerra. Missão quase impossível. O time do santo entrou na reta final com o chicote embaixo do braço, o tricolor com todas as mazelas que marcam sua história recente.

Vou ficar de olho na janela. Quando as luzes da Vila se apagarem, vou espiar o resultado. Vai ver o tricolor faz o milagre e eu posso dormir de olho no G4.

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