As notícias do Caju levam a crer que
os substitutos de Marcão e Henrique serão Fernandão e Felipe. Em “NEM PENSAR EM
EMPATAR”, apostei em Tiago Adan no lugar de Marcão, pão de queijo por pão de
queijo. Pelo jeito teremos pão de queijo por broa de milho.
Na forma de jogar, Adan e Fernandão
são polacos da mesma colônia. Atacantes de pouca qualidade técnica, gols fartos
em determinadas fases, parcos a maior parte do tempo.
Adan se movimenta mais, talvez por
isso escalado no banco, pronto para entrar e fazer marcação da saída de bola
adversária em final de partida. Nada a ver com gols. Fernandão faz o estilo
mourão de cerca, plantado ali no meio da área, pronto a segurar os zagueiros,
fazer o pivô, mandar mecha quando a bola passar na sua frente. Alto, pode ser
boa opção para o nosso jogo aéreo, até a rodada com rendimento digno da real
força aérea paraguaia.
Mantidos Renan Rocha, Naldo, Derley,
Baier e Taiberson no banco de reservas, com Felipe e Fernandão titulares, volto
a perguntar ao amigo: quais os dois novos componentes do banco? Os indicados a
entrar no ônibus são Adan, Harrison, Ligüera, Ricardinho, Edigar Junio.
Eu levaria pelo menos um jogador de
velocidade, Ricardinho ou Edigar. Há uma caça às bruxas contra o time montado
por Don Juan. Lança-se aos demônios o jogo de individualidade pelos lados, de
lançamentos longos, e eleva-se ao altar da suprema glória o toque-toque do Nhô
Drub.
Nem um, nem outro, os esquemas se
complementam. Faltava ao time de Carrasco o toque-toque que descansa, controla
a posse da bola, prepara para o lance decisivo. Faltam ao time de Nhô Drub a
bola longa, o lance individual, a eficiência dentro da área adversária. Por
isso, Ricardinho ou Edigar.
O outro será Tiago Adan, está no DNA
do Nhô Drub. Eu levaria Ligüera ou Harrison. Aí uma questão de gosto. Eu gosto
de quem sabe jogar. Com nossos escanteios e faltas indiretas sem qualquer
resultado prático, a solução é a jogada ensaiada, a entrada tocando, a
assistência perfeita. Essas ações pedem jogadores de alguma técnica, daí
Ligüera ou Harrison.
Veja o amigo que estou discutindo
opções de banco, a reinvenção do time a partir das substituições, não estou
atacando Nhô Drub no cerne do seu trabalho. Seja quem for o escalado, pão de
queijo, broa de milho, pamonha da hora, a missão continua: vencer a qualquer
custo.
Outro que tem que vencer ou vencer,
hoje contra o São Caetano, é o Paraná velho de guerra. Missão quase impossível.
O time do santo entrou na reta final com o chicote embaixo do braço, o tricolor
com todas as mazelas que marcam sua história recente.
Vou ficar de olho na janela. Quando as
luzes da Vila se apagarem, vou espiar o resultado. Vai ver o tricolor faz o
milagre e eu posso dormir de olho no G4.
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