sábado, 6 de agosto de 2011

JURAMOS QUE SIM

O Corinthians, que vinha de duas derrotas consecutivas – Cruzeiro e Avaí –, e venceu o América Mineiro com dificuldades no Pacaembu, é um dos times mais entrosados do Brasil, daí seu início de campeonato arrasador. Antes das duas derrotas, possuía rendimento superior a 90%, difícil de acreditar em campeonato duríssimo como o Brasileiro.
Para se entender o Mosqueteiro é necessário conhecer a escalação e o posicionamento básico de seus jogadores.

O TIMÃO














DANILO FERNANDES









WELDER
CHICÃO

LEANDRO CASTAN
FÁBIO SANTOS














PAULINHO

RALF













OUTRA
POSSIBILIDADE
WILLIAM
DANILO

DANILO
ALEX

JORGE HENRIQUE









EMERSOM










Ao defender, o Corinthians não é diferente da maioria dos times brasileiros. Voltam todos para trás da linha da bola, William e Jorge Henrique bloqueiam a subida dos laterais, Danilo e Emersom têm licença para ficar pouco mais à frente, liberados da marcação aproximada.
O time sofreu nove gols no campeonato, cinco nas três últimas rodadas. A luz amarela acendeu. Tite bateu o pé, teve chilique, justificou com as modificações no setor, as saídas de Chicão e do goleiro Julio Cesar, e afirmou que o timão não pode levar três gols nem do Real Madri. E do Barcelona? Do Barcelona e do Avaí póóóóóde.
Tite está tão indignado com o rendimento defensivo que mandou o goleiro Renan para o banco e promoveu Danilo Fernandes. Ver para crer.
A força defensiva está na recomposição rápida do ataque para a defesa e na eficiência de Paulinho e Ralf nas roubadas de bola, cinquenta e uma e setenta, respectivamente, para quarenta e oito do nosso menino Deivid. 
A roubada de bola é o início do ataque. A partir dela são acionados os velocistas do time, Jorge Henrique e William. Dois ex-rubro-negros. Com a defesa adversária desguarnecida, partem na vertical, valendo-se do deslocamento de Emersom puxando a marcação e do apoio de Danilo.
Quando o adversário está organizado na sua retaguarda, o Corinthians fica mais interessante. Surge então a atuação dos quatro pivôs da equipe. William, para a subida do lateral Welder, Jorge Henrique para a entrada de Fabio Santos pela esquerda, Danilo pelo meio distribuindo para quem pedir passagem, e Emersom, junto à área ou afastado dela, também para toda a galera que resolver fazer uso de seu apoio. Quando Emersom sai da área, Danilo ocupa seu espaço. Quando a coisa complica, sai William, Danilo vai para a direita reter a bola e permitir ultrapassagens, e Alex ocupa a posição central.
Não bastasse tudo isso, os volantes chegam ao ataque na surpresa. Paulinho tem quatro gols marcados, uma assistência e onze finalizações. Ralf também apresenta bons números: um gol e quatro finalizações. Está convocado por Mano Menezes. Paixão antiga.
Os números da equipe são excelentes. O artilheiro em campo é William, cinco marcados, mas todos os atacantes e volantes já fizeram gols. Danilo é o principal assistente, sete passes para gol, mas os laterais já têm duas assistências cada, e no ataque, só Emersom ainda não deu um passe decisivo. É a força do entrosamento, do coletivo sobre o individual, colocando o time na primeira posição do campeonato. É preciso aprender com o Corinthians.
A torcida rubro-negra já prepara a festa para domingo. O amigo não pode faltar. Será um grande jogo. Se você me perguntar se vamos ganhar, eu, o atleticano mandinguento, os doze mil rubro-negros de Esparta, os atleticanos de aço, juramos que sim.

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