domingo, 7 de agosto de 2011

VAMOS GANHAR

O estrategista pega sua prancheta e sai circulando nomes com sua caneta vermelha. Marcar Danilo, Jorge Henrique, William, Emersom, os laterais, o avanço dos volantes e descobre que tem gente demais para marcar, muitas ultrapassagens a bloquear, trocas de posições a perseguir. Não dá.
Resolve fazer algumas escolhas.
Número um – Marcar com o time encolhido, diminuindo os espaços entre os jogadores e dificultando a troca de passes entre os corinthianos. Contra o genérico goiano deu certo. As diferenças entre os adversários são imensas, ele sabe, mas a conduta funcionou, há certo entrosamento defensivo, com o calor da torcida, a tendência é melhorar.
Número dois – Duas marcações aproximadas são necessárias. Fábio Santos, o lateral esquerdo pronto a entrar pelo meio, pelo lado e cruzar todas, de onde estiver, para Emersom e Danilo é uma delas. Danilo, pelo elevado número de assistências é outra. É bom ter cuidado. O velho é experiente, pode conduzir a marcação, abrir espaços para companheiros.
Número três – Ficar de olho aberto com o Paulinho do Timão e suas entradas na surpresa. É jogo de atenção, o jogador vem fazendo a diferença, sua movimentação tem que ser observada e anulada.
Chega! Não começa a dar muita missão para a defesa. Vamos falar de ataque.
Antes algumas considerações. O time é ofensivo, afoito, avança com grande número de jogadores. Os dois zagueiros e Welder vão ficar um pouco mais. Fabio Santos vai ser ponta, meia, vai jogar na frente. Paulinho vai atacar, Ralf poderá manter posicionamento mais conservador. A defesa falha na bola aérea frontal vinda de falta indireta. Leandro Castan faz suas bobagens na saída de bola. Com o avanço dos volantes, há espaço para alguém jogar com certa liberdade na frente da zaga no contragolpe. O goleiro vindo do banco pode ajudar.
Quais as soluções ofensivas?
Atacar sobre a posição de Fábio Santos e Leandro Castan. Vai encontrar Ralf fazendo a cobertura. Que fazer? Avançar jogadores nas costas dos volantes para receber o cruzamento? Parece boa ideia.
Posicionar jogador de individualidade à frente da zaga corinthiana para conseguir as faltas indiretas frontais ao gol. Seria o caso de Branquinho? Morro deveria ficar no banco?
Chutar de fora, testando a novidade Danilo Fernandes.
O estrategista sabe que é pouca coisa. A torcida não vai aguentar um time encolhido tentando o contra-ataque em plena Baixada. A partida é transmitida em rede nacional, os jogadores vão querer atacar, ganhar e jogar bem.  
Vai para frente dos jogadores e diz: este é um jogo de detalhes, onde é proibido errar e, surgida a chance, impossível perder.
Outro grande jogo nesta nossa difícil caminhada. Lembre-se, hoje tem mosaico, quinze minutos mais cedo. Tenho certeza. Mesmo com mil dificuldades, vamos ganhar.

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