Assisti o 2 a 2 entre São Caetano e
Barueri, vi nosso rival direto fazer péssima partida e me animei todo, ainda
mais após o 2 a 0 em Salvador. O empate no meio da semana contra o bugre me
colocou de farol baixo, voltei à luz alta com o igual resultado do time
santificado no final da noite.
Leão caiu, a crise se instalou, só
faltava o São Caê comprovar a tese do técnico novo e aprontar contra os
baianos. Liguei a TV e estava lá na arte, Vitória 0 x São Caetano 1. Arrego.
Volta o Atlético ao quinto lugar, à obrigação de ganhar.
Desconhecia o Guaratinguetá. Saído da
zona do rebaixamento, ganhou moral, iria dar trabalho, às duas da tarde, no
revezamento climático vivido pela cidade sorriso, dia de fazer sol, muito sol.
O calor assanhou as garças no começo
do jogo. Aos 13 minutos Weverton tinha feito 4 defesas, aos 14 Marcão perdeu
gol feito. Não faça isso Marcão.
O Guaratinguetá parou, o Atlético
fugiu dos cruzamentos laterais, passou a entrar na área com Maranhão, Botelho,
João Paulo, Marcelo, as finalizações frontais aconteceram com João Paulo e
Elias, o gol sai não sai, difícil de sair. Aos 37, Marcelo cruzou da lateral e
Elias cabeceou livre, no canto, um encanto. Gol para acalmar, ir para o vestiário
ouvir o professor.
O jogo recomeçou e eu quero logo o
segundo gol. Quero descansar, ultrapassar logo o São Caetano. Ricardo I, o
coração de leão inglês, enfartaria com três peladas do Rubro-negro. Aos 9,
Marcelo carimbou a trave. Aos 11, Maranhão e Elias incomodaram pela direita, o
gol maracujá não sai.
Ali pelos 20, as garças voltaram ao
ataque. Aos 26, o lance AVC. Renato Peixe recebeu livre, no Ecoestádio,
ambiente mais que propício para o vertebrado aquático fazer a festa, Weverton
salvou. A jogada é a de sempre, o atacante no meio dos zagueiros recebe o passe
de um pivô livre. Dai-me forças para aguentar o que não posso mudar. Aos 31, o
Guará chegou ao ápice ofensivo com 2 boas chances pela direita. Já estou de
olhos fechados há dez minutos.
Baier substituiu Elias. O jogo acomodou,
nada de muito importante, mas já dá para abrir um olho. Aos 37, Marcão passou a
Marcelo livre, vai sair, bola na quiçaça. Tem sorte. No meu tempo de menino
quem chutava na quiçaça tinha que ir buscar, voltava do mato riscado pelo
espinheiro brabo.
Aos 42, Felipe recebeu de Marcelo,
bola na trave, daí para os pés do iluminado Baier. Enfim, o gol maracujá. A
segunda dose do calmante veio dois minutos depois. A roubada de bola por João
Paulo, a assistência para Marcão fechar a conta. Marcão merece. Corre, rouba
bola, assiste, tenta marcar a saída de bola de toda uma defesa, perde gol,
merece pela luta incansável.
Temos uma semana para comemorar,
descansar, conversar sobre o futuro do Atlético. Sábado a sorte será lançada,
na mais terrível das batalhas, a batalha do Campanela.
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