sábado, 10 de novembro de 2012

AGORA É SECAR


A fila para o Hino tem Felipe na frente. Mudança na escalação, Henrique foi para a área de repouso. Precisava. Vamos ver o posicionamento da novidade. Aos 4, o armador entra área adentro pela esquerda, cruza e Marcão perde gol feito. Hoje vai. Aos 5,  Marcelo cruza da direita e Elias cabeceia para fora. Aos 7, Derley finaliza por cima do gol. Estamos no ataque, Nhô Drub fez minha vontade.

Com Felipe forçando pela esquerda, Elias se aproximando de Marcão, Marcelo aberto pela direita, laterais e volantes muito avançados, o Atlético dominou o ASA durante todo o primeiro tempo. O gol era questão de tempo.

Aos 20, a chapa esquenta ainda mais para os alagoanos.  Felipe perde espaço para o chute, Derley dentro da área finaliza para fora, Botelho atravessa o campo e serve o papa-léguas na frente da área. A velocidade, o drible no goleiro, o gol de Marcelo. Estamos na frente.

Sai a bola, lá vai Botelho pela ponta, serve Felipe, penetra na área, cruza, Marcão marca. São 23 minutos, 2 a 0. O Arapiraca sai um pouco e toma sustos na defesa, fica na indecisão que só nos beneficia. Aos 42, Botelho atravessa para Maranhão, o lateral vai dentro, cruza para Marcão, o goleiro dá rebote, Maranhão impedido marca o terceiro. Fim do primeiro tempo. Botelho participou dos três lances de gol. Dispenso a maracujina. O Atlético é o time dos sonhos.

Volta o Rubro-negro com Taiberson no lugar de Marcelo contundido. O time das Alagoas abandona o 352 e vai para o 442. O Furacão abdica da marcação avançada, vem marcar atrás da linha do meio campo, imagina-se que vá contra-atacar. O esquema não funciona. Com os onze jogadores empenhados na marcação, não há puxador de contragolpe, os laterais são bloqueados, o ASA domina, prevalece no jogo aéreo e aos 11, em bola parada, marca de cabeça.

Alerta vermelho, mas nada muda. ASA no ataque, escanteios e bolas paradas sempre aproveitados pelos alagoanos, até parece que têm asas. Aos 25, Henrique substitui Felipe. O jogo se equilibra, o ASA perde penas, Taiberson, Derley e Henrique finalizam de fora, assustam, tudo vai bem.

Aos 36, Botelho faz falta pela esquerda. Treino para o gol. Davi Ceará bate fechado, Weverton defende. Ainda aos 36, Botelho repete a falta, Davi Ceará bate e 3 a 2. No mínimo uns cinco nordestinos impedidos. O auxiliar que ajudou no gol de Maranhão resolveu fazer justiça. Um cego. Traz a maracujina.

Aos 41, Baier substitui Elias e o apito final vem para a felicidade dos rubro-negros espalhados pelo mundo. A larga vantagem obtida no primeiro tempo garantiu a vitória. Tem que ser assim. Os laterais foram muito importantes, a bola aérea foi sempre problema, as faltas laterais desnecessárias e o recuo exagerado, sem resposta ofensiva, facilitaram para os alados de Arapiraca.

Bela partida. Vencemos com justiça. Estamos lá na frente. Agora é secar.

 

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