sábado, 17 de novembro de 2012

BANZAI!


São onze horas e trinta da manhã. Nesta hora o povo atleticano já está em Criciúma, vivendo o clima da partida, intrometido entre os torcedores do Tigre, abismados com a quantidade de camisas rubro-negras desfilando pela cidade. Para os torcedores das duas equipes, o jogo pela vaga vale mais que a final sonhada pelo Corinthians contra o Chelsea.

É muito provável que a torcida do Criciúma, que já andou ensaiando vaias em partidas anteriores, esteja cada vez mais preocupada com o resultado do jogo.

O time que lutava pelo campeonato caiu de rendimento, perdeu três seguidas em casa, teve que mudar o esquema, inventar um 352 para vencer a última e se manter no topo, garantir uma situação que já era líquida e certa.

A contusão de zagueiro impede a confirmação do 352 vencedor. A confirmação pelo departamento médico de que o principal atacante está fora do seu melhor estado físico incomoda.

Perder para Atlético significa encarar o Avaí precisando vencer, uma rivalidade dura de engolir, já não basta o Joinville que foi ao Heriberto Hülse e roubou três pontos de chorar ajoelhado.

Ter o Atlético pela frente é encarar um leão faminto, que quanto mais devora, mais quer devorar, tem necessidade, pior, tem pouco respeito pelo habitat da presa à sua frente.

Agora aparece esse mundão de gente, gente maluca que vai cantar o tempo todo, já invadiu São Caetano, tem experiência em casa alheia. As coisas estão ficando pretas.

Um começo de jogo trepidante por parte do Atlético, um gol, e a toca do Tigre pode ir abaixo. Assim espero. A vontade dos jogadores, a permanente ação ofensiva, o controle da posse de bola, o incentivo da torcida fanática podem fazer a diferença logo aos primeiros minutos, quebrar um fator psicológico já em degradação.

Por isso, vamos torcedor, vamos Furacão. Ao ataque. Mais uma vez, banzai!

 

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