Saí da marina paradisíaca
e fui me tratar na bela Cascavel de tantos rubro-negros, acolhido no palácio da
sobrinha querida, cumulado por atenção cinco estrelas, deixei o Marajá de
Ranchipur com inveja bestial, tão escancarada como a de coxa vendo a Arena
magnífica crescer dia após dia.
À Didoca, ao Marcão, ao
Kaká, à Cláudia, à Maria, ao Dr Kimura, um atleticano de fé, meus
agradecimentos.
Estou de volta à
ensolarada Curitiba, baleado, mas a cabeça ainda em funcionamento. É para isso
que soldados usam capacete. Salva a cabeça, o resto dá-se um jeito.
Na minha recuperação, a
vitória contra o Jotinha teve lá seu efeito positivo. Os gols dos meninos foram
um bálsamo. Vendo os melhores momentos fiquei preocupado com dois cruzamentos
que encontraram atacante livre no pé da segunda trave, ali, no cantinho do
Romário. Tem que consertar, há evidente erro de marcação. Sinto falta dos jogos
gravados, do ver e rever para entender.
Sinto falta de notícias
do Furacão malaguenho. O que está fazendo? Quando vai jogar uma partida à vera?
Nos jogos no exterior ainda observei falta de entrosamento, seguidos erros de
passe. O Atlético tem que treinar passes à exaustão, buscar a posse de bola,
ter alternativas de ataque, chegar no Brasileiro tinindo, ganhando jogos,
impossível começar aos tropeços. Os times da série A estão se fortalecendo, o
Atlético fazendo apostas. Preocupa-me.
Sinto falta de notícias
de onde vamos jogar o Brasileiro. Janguito, Joinville, Paranaguá, contatos com
a CBF, nenhuma das iniciativas me agrada. Tudo me lembra 2012, aquela indecisão
que deixou o time ao desamparo, levou às arquibancadas do Ecoestádio, um
quebra-galho de aproveitamento duvidoso para a série A. Preocupa-me.
Não posso me preocupar. A
preocupação pode dar alento às minhas “oses”. No estado atual, só o que me
falta é uma atleticose.
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