sábado, 16 de fevereiro de 2013

MÁS COMPANHIAS

Com o afastamento da competição pelo Atlético, o Paraná viu sua grande chance de chegar ao Campeonato Paranaense. Estufou o peito, acreditou na miragem e foi à luta. Em poucas rodadas começaram as dificuldades, as reclamações contra a arbitragem lhe diminuíram o passo, no jogo contra o Jotinha, o presidente e sua comitiva de gralhas soltaram penas para todo lado.

O Paraná caiu na real, a ficha demorou a cair, mas, cataplim, caiu, e a gralha está indignada. A arbitragem que matou o Furacão em 2012, agora a maltrata, e ela sofre vítima da sua própria inocência.

Pequeno na inteligência dos seus dirigentes, o Paraná entrou no jogo do Coritiba e compactuou com ele na tentativa de desastabilizar o Atlético. O acordo para o empréstimo da Vila Capanema para os jogos da segunda divisão não saiu, terminou o ano sem dinheiro para pagar jogadores, com uns trocados no cofre teria se aproximado com chances da série A.

Ainda a serviço da máfia coxa-branca, fez um último jogo de vida e morte contra o Furacão, como se a presença rubro-negra na segunda divisão lhe facilitasse de alguma forma o retorno pretendido em 2013. Chega-se à conclusão que a gralha é um bicho sem qualquer visão estratégica.

O Paraná sente agora a força da conspiração alviverde. Ingênuo, acreditava no demônio rubro-negro, andava de amores com o Coritiba, agora chora, começa a entender até que ponto foi seu amadorismo.

É hora de pensar com profissionalismo, procurar os bons exemplos, unir-se a eles. Na província, o profissionalismo está no fim da Engenheiro Rebouças.

Paraná e Atlético tem pontos em que dois dedos de prosa podem gerar crescimento mútuo. O tricolor tem a Vila, o Atlético jogadores para empréstimo, grana para pagar um aluguel razoável. Tudo pode dar certo, basta o Paraná pensar grande e abandonar as más companhias.

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