Assisto cinco minutos de
Coritiba e Nacional e vejo o gol dos coxas, de falta, do faltoso William. O
treino acabou. Que teste é esse? O Coritiba está bem? Está mal? Impossível
dizer. O Paraná sofre para empatar com o Operário. Qual a avaliação? O Paraná
está mal, tem que contratar, se não o fizer, continuará na segunda divisão. O
Paranaense só serve para provar que você está mal.
O Atlético venceu o
Dínamo de Kiev e está na final da Copa Marbella no domingo. Para quem disse que
o Atlético está a passeio, o jogo mais pareceu um onze contra onze desses
rapazes que se esmurram para garantir danos cerebrais permanentes e me fazem
perguntar por que proíbem briga de galo.
O Furacão foi colocado à
prova em todos os sentidos e venceu. Começou titubeante, foi se firmando, tomou
trombada de todos os lados, retribuiu da mesma forma com abalroamentos e bicudas
dolorosas.
O Dínamo faz jus ao nome,
é forte, veloz, duro e joga com intensidade todo o tempo. Dividida lá não deve
se chamar pé de ferro, no mínimo pé de titânio. No campeonato deles devem sair
uns cinco por jogo para a Fraturaich Klinic.
Pois contra esse time, o
Atlético se impôs, criou jogadas, perdeu gols. Elias centralizado no meio
campo, Everton pela direita, Marcão na frente e Marcelo pela esquerda foi como
Nhô Drub armou o ataque. Deu certo. Não fosse o goleiro, no mínimo um a zero
seria o resultado do primeiro tempo. Aos 35, após entrada violenta, Marcelo foi
para a direita em virtude do risco de morte.
Abriu o segundo tempo e
o Atlético começou a acertar os galegos mais violentos. Aos 13, depois de
confusão, Felipe substituiu Elias. Com Marcelo muito bem pela direita, o Furacão
continuava soprando no ataque, perdendo gol, quando aos 18, o juiz expulsou um mais
dinâmico que quase quebrou Marcelo.
O jogo ficou ainda mais
truncado, muitas faltas cobradas com lentidão, o Atlético com melhor
organização, tentando construir jogadas, o Dínamo abusando da bola longa, dando
a chance para que Manoel fosse o rei da bola aérea. Seu Manoel jogou muito.
Aos 37, Daniel invadiu a
área e sofreu pênalti. Felipe foi lá, caminhou, esperou o goleiro mexer e tocou
no outro canto. Fim de pelada. Caneco à vista.
O Atlético teve um grande
adversário pela frente, teste impossível de encontrar em terras paranaenses.
Mostrou entrosamento, preparo físico e coragem para vencer. Deve ter colocado
dúvidas imensas nos que imaginam o estadual como o grande preparatório para o
ano. Como diz o hino dos gaúchos: Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a
terra.
Caro Ivan,
ResponderExcluirse por um lado, no estadual, estamos vendo os meninos inseguros, próprio da idade deles somando-se a isso algumas falhas do técnico, temos uma boa perspectiva quanto ao time que irá disputar a Copa do Brasil e Brasileirão.
Como sempre, seu comentário e visão dos fatos, pertinentes.
Um forte abraço RN