Exemplo disso são os
terroristas que estão perseguindo a blogueira cubana Yoani Sánchez, Brasil
afora, com o beneplácito do governo brasileiro. É uma ralé a agir impunemente
contra uma menina valente que ousa afrontar a ditadura mais antiga do mundo.
Por que me espanto?
A bateria do Salgueiro ostentava
nos seus instrumentos a figura mitológica de Che Guevara, um assassino cruel, selvagem,
responsável pela morte de inocentes não só em Cuba, também na África, também na
América do Sul. Podia ser Marilyn Monroe, Einstein, Gandhi, Elis Regina, não,
tinha que ser o Dr Guevara. Tudo bem, no carnaval a estupidez está liberada.
Em Curitiba temos o terror-jornalista
e seu alvo é o Atlético. Irresponsável, cria notícias, lança rumores, gera confusão,
com uma liberdade jamais vista. Nada me espanta, já vi esta gente liberada de
todas as peias, investir com força contra instituições muito mais significativas
que o meu rubro-negro. Senta, olha para a telinha do computador e se pergunta: “Que
bobagem vou escrever hoje?”. Cria uma infâmia qualquer, joga sobre a mesa do
editor, ganha sua chancela e lá está a matéria publicada, passou a ser verdade.
O tempo provou que esses
infames passaram dos limites, levaram o país à perda generalizada de valores, à
completa vitória da boçalidade em cada segmento da vida brasileira. Aterrorizadas
com os resultados, as redações se vacinaram, os estúpidos estão sob controle.
É esse controle que
falta à Gazeta do Povo. Seu editor-chefe deveria inquirir seus colunistas sobre
suas fontes, controlar a estupidez, seja ela gratuita, advinda dos medalhões e
seus velhos e insolúveis problemas pessoais, seja ela proveniente da juventude
de seus escribas.
No primeiro caso, face à
má-fé absoluta e à geriátrica impossibilidade de modificação de procedimentos,
destituí-los do cargo, aposentá-los definitivamente. No segundo, orientar os meninos no sempre
difícil e afoito início de carreira.
O editor da Gazeta sabe qual é o seu dever. Só
lhe falta chamar o departamento de pessoal.
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