terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DEPARTAMENTO DE PESSOAL

Você nasceu aqui, ama o Brasil, se emociona ao cantar o Hino, mas se não tiver a certeza de que nosso querido país é de um atraso mental irreversível, será um inocente útil de primeira grandeza, estará cooperando com a sua inação para que idiotas comandem os seus destinos. E de idiotas o Brasil está cheio.

Exemplo disso são os terroristas que estão perseguindo a blogueira cubana Yoani Sánchez, Brasil afora, com o beneplácito do governo brasileiro. É uma ralé a agir impunemente contra uma menina valente que ousa afrontar a ditadura mais antiga do mundo. Por que me espanto?

A bateria do Salgueiro ostentava nos seus instrumentos a figura mitológica de Che Guevara, um assassino cruel, selvagem, responsável pela morte de inocentes não só em Cuba, também na África, também na América do Sul. Podia ser Marilyn Monroe, Einstein, Gandhi, Elis Regina, não, tinha que ser o Dr Guevara. Tudo bem, no carnaval a estupidez está liberada.

Em Curitiba temos o terror-jornalista e seu alvo é o Atlético. Irresponsável, cria notícias, lança rumores, gera confusão, com uma liberdade jamais vista. Nada me espanta, já vi esta gente liberada de todas as peias, investir com força contra instituições muito mais significativas que o meu rubro-negro. Senta, olha para a telinha do computador e se pergunta: “Que bobagem vou escrever hoje?”. Cria uma infâmia qualquer, joga sobre a mesa do editor, ganha sua chancela e lá está a matéria publicada, passou a ser verdade.

O tempo provou que esses infames passaram dos limites, levaram o país à perda generalizada de valores, à completa vitória da boçalidade em cada segmento da vida brasileira. Aterrorizadas com os resultados, as redações se vacinaram, os estúpidos estão sob controle.

É esse controle que falta à Gazeta do Povo. Seu editor-chefe deveria inquirir seus colunistas sobre suas fontes, controlar a estupidez, seja ela gratuita, advinda dos medalhões e seus velhos e insolúveis problemas pessoais, seja ela proveniente da juventude de seus escribas.

No primeiro caso, face à má-fé absoluta e à geriátrica impossibilidade de modificação de procedimentos, destituí-los do cargo, aposentá-los definitivamente.  No segundo, orientar os meninos no sempre difícil e afoito início de carreira.
O editor da Gazeta sabe qual é o seu dever. Só lhe falta chamar o departamento de pessoal.

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