Depois de fazer dois a
zero no primeiro tempo e a sonhada goleada se desenhar claramente, o resultado
final, com a inserção do gol de Taiberson, colocou dúvidas na cabeça do
torcedor verde. Que time é esse que não goleia o Sub-23 do Atlético e ainda,
nos últimos minutos, deixa aquela sensação angustiante de “só falta esses caras
empatarem o jogo”.
O atleticano perdeu um
Atletiba, outro, encontrar satisfação na derrota é sentimento doentio. O placar
por diferença mínima trouxe algum conforto para quem esperava ser goleado. Eu
mesmo semanas atrás afirmei que se o Furacão não se cuidasse sofreria goleadas
impiedosas contra Londrina e Coritiba.
A expulsão de Deivid, a
decisão medrosa do treinador coxa de segurar o time no segundo tempo, com temor
de não se sabe o quê, ele mesmo declarou que o Atlético ficou com todos os seus
jogadores atrás da linha da bola, parece ter facilitado as coisas para o
coração rubro-negro.
O que dificultou para o
Furacão foi a decisão do nosso treineiro de trocar Harrison por Renato para
suprir a ausência de Léo expulso no entrevero com Deivid. A saída de
Ricardinho, já se despedindo para o Figueirense, ou Douglas Coutinho, seria
muito mais apropriada. Não gostei. Tento, tento, me esforço, mas não consigo me
entender com o seu Bernardes.
O segundo gol coxa, com
Rafinha livre pelo lado do campo, e Deivid sem qualquer marcação no interior da
área, revelou o descontrole da equipe logo após o gol de Pereira. O emocional
influindo no resultado.
Podendo errar muito,
achei Santos longe de suas melhores partidas. Se o amigo que foi ao jogo
discordar, peço perdão ao ótimo goleiro.
O gol de Taiberson foi
lance puramente individual, uma decisão de ataque coroada de êxito. Palmas para
o menino. O Atlético precisa decidir se vai jogar o campeonato com os melhores
da faixa, ou vai testar jogadores.
Foi um Atletiba de
treinadores cheios de medo, nada a ver com a tradição do clássico. Os meninos
atleticanos saíram com a sensação do dever cumprido. Um pecado, meninos
deveriam ser sempre estimulados à vitória.
Sem medo foi o
atleticano que pagou uma fortuna para correr o risco de ser goleado pelo
arquirrival, foi lá dar seu inestimável apoio à piazada. A ele o meu maior
respeito. Se neste Atletiba descartável, indigno da história do clássico, houve
um craque, por unanimidade o escolhido foi o torcedor rubro-negro.
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