segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TORCEDOR RUBRO-NEGRO

Não fui, não vi, muito ouvi e concluí: atleticanos e coxas saíram insatisfeitos deste Atletiba.

Depois de fazer dois a zero no primeiro tempo e a sonhada goleada se desenhar claramente, o resultado final, com a inserção do gol de Taiberson, colocou dúvidas na cabeça do torcedor verde. Que time é esse que não goleia o Sub-23 do Atlético e ainda, nos últimos minutos, deixa aquela sensação angustiante de “só falta esses caras empatarem o jogo”.

O atleticano perdeu um Atletiba, outro, encontrar satisfação na derrota é sentimento doentio. O placar por diferença mínima trouxe algum conforto para quem esperava ser goleado. Eu mesmo semanas atrás afirmei que se o Furacão não se cuidasse sofreria goleadas impiedosas contra Londrina e Coritiba.

A expulsão de Deivid, a decisão medrosa do treinador coxa de segurar o time no segundo tempo, com temor de não se sabe o quê, ele mesmo declarou que o Atlético ficou com todos os seus jogadores atrás da linha da bola, parece ter facilitado as coisas para o coração rubro-negro.

O que dificultou para o Furacão foi a decisão do nosso treineiro de trocar Harrison por Renato para suprir a ausência de Léo expulso no entrevero com Deivid. A saída de Ricardinho, já se despedindo para o Figueirense, ou Douglas Coutinho, seria muito mais apropriada. Não gostei. Tento, tento, me esforço, mas não consigo me entender com o seu Bernardes.

O segundo gol coxa, com Rafinha livre pelo lado do campo, e Deivid sem qualquer marcação no interior da área, revelou o descontrole da equipe logo após o gol de Pereira. O emocional influindo no resultado.

Podendo errar muito, achei Santos longe de suas melhores partidas. Se o amigo que foi ao jogo discordar, peço perdão ao ótimo goleiro.

O gol de Taiberson foi lance puramente individual, uma decisão de ataque coroada de êxito. Palmas para o menino. O Atlético precisa decidir se vai jogar o campeonato com os melhores da faixa, ou vai testar jogadores.

Foi um Atletiba de treinadores cheios de medo, nada a ver com a tradição do clássico. Os meninos atleticanos saíram com a sensação do dever cumprido. Um pecado, meninos deveriam ser sempre estimulados à vitória.

Sem medo foi o atleticano que pagou uma fortuna para correr o risco de ser goleado pelo arquirrival, foi lá dar seu inestimável apoio à piazada. A ele o meu maior respeito. Se neste Atletiba descartável, indigno da história do clássico, houve um craque, por unanimidade o escolhido foi o torcedor rubro-negro.

 

 

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