terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BONS VENTOS DE MARBELLA

Estou jogado na poltrona, sofrendo a tradicional virose pós-praia, um brinde que você ganha após dias na Divina, assistindo ao “crásico” Paratiba, quando a RPC passa para o “show do intervalo”. Nem o estado lastimável em que me encontro me impede de cair na gargalhada. A cabine de transmissão é uma goteira só, o locutor abre um guarda-chuva para se proteger do tempo inclemente e chama o comercial. De retorno para “os melhores momentos”, já sem o guarda-chuva, os pingos obrigam à rápida imagem do Dida respingado e ao VT imediato. Hilário.

Vem então a sugestão. Na nova Arena, o Atlético poderia prover uma cabine exclusiva para a RPC, com gotejamento artificial, óbvio com reaproveitamento da água de chuva, acionado por dispositivo movido a energia solar, dando à equipe de transmissão a real sensação do clima do jogo, algo que o Paraná inovador, infelizmente, nos passou à frente, tem direito ao recebimento de royalties pela brilhante ideia.

Vamos ao jogo com aquele time de nome difícil da Bulgária.

O Atlético venceu com facilidade e mostrou que os dias de treinamento foram de real trabalho. Boa marcação, boa troca de passes, entrosamento do ano anterior preservado, levaram à vitória.

O time é o mesmo de 2012 com a entrada de Daniel na lateral-direita. Muda, por que Daniel não tem a força ofensiva de Maranhão, ou ainda não ganhou entrosamento suficiente para ir mais ao ataque.

È bom saber que o Furacão está trabalhando duro. O entrosamento e a boa preparação física é o que tem para enfrentar o ano. À exceção de Everton, as contratações são de jogadores medianos, que brilharam na origem, foram para times de renome e não emplacaram. Pode ser que entrando em time bem articulado, possam voltar a render, é o que todos esperamos.

O time base jogou e fez dois a zero no primeiro tempo. Weverton garantiu o zero defendendo pênalti bem cobrado. Na segunda fase, as substituições foram fartas, e os gols foram se acumulando. Avançou a defesa, toma gol de contragolpe, bobeou Marcão entra com bola e tudo, cedeu escanteio, leva gol contra ou faz a alegria de Manoel.

A festa acabou 6 a 2, um chatíssimo Juninho Quixadá fez os gols do Ludogorets. Não bastasse o presidente do Senado alagoano, o da Câmara potiguar, os dois com passado reprovável, mais um nordestino para me tirar o sono.

Em jogo com esse placar, fica difícil não sentir a ausência de gols e a pouca presença de Marcelo. Deve estar se adaptando aos ares espanhóis, ou aquelas coisas de perna pesada, falta de ritmo, etc.

Foi um ótimo começo. A proposta internacional parece ter dado ânimo redobrado para o treinamento. Que soprem por todo o ano os bons ventos de Marbella.

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