O Galo deve vir a Curitiba sem seu
treinador, demissionário, Lucas Pratto, Léo Silva e Robinho. As ausências
ajudam, o cansaço do jogo de quarta também, mas, sempre é bom lembrar que o
reserva do genérico mineiro ganhou do Santos campeão paulista na primeira
rodada do Brasileiro. Para mim, o jogo continua a ser batalha das mais
difíceis, exigente da presença da massa rubro-negra lotando a Magnífica.
Mesmo com o comando do nosso Carlinhos
Neves, o sistema tático do Galo não deve mudar, mudam nomes, as ações continuam
as mesmas, como se viu quando do jogo contra o São Paulo. O time é bem
treinado, o jogador troca de lado no ataque e continua com o mesmo rendimento,
sabendo o que fazer.
Temos jogo duríssimo pela frente. Se
cairmos na armadilha do cansaço, das ausências, entrarmos de sangue doce, corremos
grande risco. Brasileiro é campeonato para se jogar com equilíbrio, seguro na
defesa, eficaz no ataque. Creio que ainda não conseguimos segunda linha de defesa
sólida a ponto de impedir lançamentos verticais entre nossos zagueiros, temos
sérios problemas quando o adversário acumula jogadores pelos lados do campo,
quase sempre o cruzamento sai matador.
Muito do sucesso rubro-negro depende
do reconhecimento das suas limitações, escalação compatível e mobilização
coletiva para minimizá-las. Se tudo der certo, marcamos três pontos e nosso
cavalinho dá um passo a frente na classificação. O amigo tem que sair de casa,
encomendar um frangão recheado na televisão de cachorro da esquina e ir para o
campo cheio de fé, e com a garganta em dia. Para garantir o almoço festivo com
a família, antes vai ter que cantar, cantar muito.
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