segunda-feira, 30 de maio de 2016

DECISIVO NO ATAQUE

Fugi de assistir a qualquer partida do Figueirense, tentar entender o adversário com antecedência, o jogo era fechar os olhos e vencer. Vencer ou vencer. Vencemos, fechando os olhos nos últimos minutos para dar refresco ao coração velho e maltratado.

Quando vemos o Atlético sofrer contra o apenas simpático Figueirense, tomamos pé da situação em que nos encontramos, temos a possibilidade de avaliar as durezas a enfrentar pelo resto do ano. Somada à apresentação apenas regular, a desconstrução que acontece com nosso elenco, Jadson e Vilches deixando o Caju, fica impossível olhar para frente com algum otimismo.

Somados a tudo isso, a incapacidade do nosso treinador para entender a superioridade de Deivid sobre Hernani e a necessidade da utilização de Walter em qualquer posição do ataque, faz-me sentir desesperançado, muito embora os anos de experiência de Autuori me tenham levado a bater palmas de pé quando da sua chegada. Sinto o “rei leão” meio friorento, cansado, com um jeitão de quem sempre está sempre se perguntando “o que estou fazendo aqui, eu já tinha me livrado desse tormento?”

De qualquer forma, vencemos. Era imprescindível. Os melhores em campo? Ewandro, por óbvio, vem resolvendo nossos problemas desde as finais do Paranaense, e os que entraram, Deivid e Walter. Deivid recuperou bolas, dobrou a marcação pelos lados, iniciou contra-ataques. Walter em vinte e cinco minutos obrigou o goleiro Gatito a mostrar as garras umas três vezes. O Atlético tem que contratar, enquanto isso não acontece, entender a realidade em que está metido, ser forte na defesa, muito forte, ser decisivo no ataque.

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