Fugi de assistir a qualquer partida do
Figueirense, tentar entender o adversário com antecedência, o jogo era fechar os
olhos e vencer. Vencer ou vencer. Vencemos, fechando os olhos nos últimos
minutos para dar refresco ao coração velho e maltratado.
Quando vemos o Atlético sofrer contra
o apenas simpático Figueirense, tomamos pé da situação em que nos encontramos,
temos a possibilidade de avaliar as durezas a enfrentar pelo resto do ano. Somada
à apresentação apenas regular, a desconstrução que acontece com nosso elenco,
Jadson e Vilches deixando o Caju, fica impossível olhar para frente com algum
otimismo.
Somados a tudo isso, a incapacidade do
nosso treinador para entender a superioridade de Deivid sobre Hernani e a
necessidade da utilização de Walter em qualquer posição do ataque, faz-me sentir
desesperançado, muito embora os anos de experiência de Autuori me tenham levado
a bater palmas de pé quando da sua chegada. Sinto o “rei leão” meio friorento,
cansado, com um jeitão de quem sempre está sempre se perguntando “o que estou
fazendo aqui, eu já tinha me livrado desse tormento?”
De qualquer forma, vencemos. Era
imprescindível. Os melhores em campo? Ewandro, por óbvio, vem resolvendo nossos
problemas desde as finais do Paranaense, e os que entraram, Deivid e Walter.
Deivid recuperou bolas, dobrou a marcação pelos lados, iniciou contra-ataques.
Walter em vinte e cinco minutos obrigou o goleiro Gatito a mostrar as garras
umas três vezes. O Atlético tem que contratar, enquanto isso não acontece,
entender a realidade em que está metido, ser forte na defesa, muito forte, ser decisivo
no ataque.
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