domingo, 15 de maio de 2016

EU NÃO ESPERAVA

Amigos, tomamos um quatro a zero inesquecível. Quase volto a precisar das minhas enfermeiras. Foi um atropelamento digno de UFC, um chute na cabeça em início de combate, felizmente no futebol existe a semana seguinte, a possibilidade de recolocar os miolos no lugar, entender os motivos do vexame e tentar o recomeço. Vou fazer uma, a minha análise rápida da desgraça.

Primeiro, as atuações individuais de nossos atletas foram, todas elas, abaixo do nível. Ninguém jogou bem.

Segundo, taticamente voltamos ao engessamento pré-finais do Paranaense. Walter centralizado, Nikão não se afastou dos vinte metros quadrados que comprou ali pela direita, Ewandro caiu no equívoco de marcar o lateral, túmulo de atacantes, Vinícius tem futebol de qualidade, porém, é incompetente para fugir da marcação. Nossos atacantes atuaram a quilômetros de distância, marcados implacavelmente, sem ataque, tomamos um baile, os gols verdes foram saindo naturalmente.

Terceiro, nossa defesa mostrou lentidão sempre que explorada pelos lados do campo. Ultrapassados os laterais, os atacantes palmeirenses chegaram na frente dos nossos zagueiros com facilidade. No jogo, o Palmeiras foi o coelho, o Furacão a tartaruga, infelizmente sem o desfecho da história infantil.

Quarto, o juiz atrapalhou o jogo, o Palmeiras usou melhor o despreparo de Sua Senhoria, nos deu uma sapecada histórica. Gostaria de saber qual foi nossa conversa de vestiário em meio ao jogo, o retorno, todos sabemos, foi um desastre. O Atlético não pode sofrer mais esses vexames, ser atropelado por time de desconhecidos com bom treinamento. Por essa eu não esperava.

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