sexta-feira, 20 de maio de 2016

FALCÃO-PEREGRINO

Confirmado o previsto passeio contra o Dom Bosco, tomei conhecimento da guerra de domingo a ser travada na hora do churrasco contra o Galo de Minas. Transformado em galeto quarta pelo São Paulo, espero tenham sobrado pelo menos as asas do galináceo para o almoço dominical do Furacão, delícias a serem consumidas uma atrás da outra, acompanhadas por boa polenta frita e vinho tinto de boa safra.

O jogo é cheio de perigos. O primeiro tem coração cruel e nome conhecido. Trata-se de Leandro Donizete. O amigo sabe quantos Atletibas o empedernido ganhou na marra, até que um dia seu Baier lhe deu um tranco em início de jogo, o pai da maldade encolheu, ganhamos, fomos para a segunda divisão, mas “eles” deram adeus à Libertadores.

Com técnica apurada, ousadia, fazendo fila, passando com qualidade, chegando para finalizar, o nome do perigo bom de bola é Cazares. É belo jogador. Destemido, rápido, móvel, se a marcação der um espacinho vai lá dentro do gol.

O coletivo fecha o triângulo dos perigos. Com Patrick, Cazares, Carlos, os dois laterais muito avançados, todos abastecendo Lucas Pratto, que pode sair da área, fazer pivô, abrindo espaço para infiltrações, o time joga em velocidade, usa muito os cruzamentos altos sobre a área, tem bom cardápio de bolas paradas ensaiadas, até o lateral cobrado longo por Marcos Rocha merece cuidado.

É jogo prá macho, seu Autuori tem que escolher seus guerreiros a dedo, afastar os lentos e desacordados. Quem estiver a fim de uma asinha no domingo tem que acordar cedo, começar a aquecer as nove e meia, entrar em campo com fome e velocidade de falcão, de falcão-peregrino.

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