Confirmado o previsto passeio contra o
Dom Bosco, tomei conhecimento da guerra de domingo a ser travada na hora do
churrasco contra o Galo de Minas. Transformado em galeto quarta pelo São Paulo,
espero tenham sobrado pelo menos as asas do galináceo para o almoço dominical
do Furacão, delícias a serem consumidas uma atrás da outra, acompanhadas por
boa polenta frita e vinho tinto de boa safra.
O jogo é cheio de perigos. O primeiro
tem coração cruel e nome conhecido. Trata-se de Leandro Donizete. O amigo sabe
quantos Atletibas o empedernido ganhou na marra, até que um dia seu Baier lhe
deu um tranco em início de jogo, o pai da maldade encolheu, ganhamos, fomos
para a segunda divisão, mas “eles” deram adeus à Libertadores.
Com técnica apurada, ousadia, fazendo
fila, passando com qualidade, chegando para finalizar, o nome do perigo bom de
bola é Cazares. É belo jogador. Destemido, rápido, móvel, se a marcação der um
espacinho vai lá dentro do gol.
O coletivo fecha o triângulo dos
perigos. Com Patrick, Cazares, Carlos, os dois laterais muito avançados, todos abastecendo
Lucas Pratto, que pode sair da área, fazer pivô, abrindo espaço para infiltrações,
o time joga em velocidade, usa muito os cruzamentos altos sobre a área, tem bom
cardápio de bolas paradas ensaiadas, até o lateral cobrado longo por Marcos
Rocha merece cuidado.
É jogo prá macho, seu Autuori tem que
escolher seus guerreiros a dedo, afastar os lentos e desacordados. Quem estiver
a fim de uma asinha no domingo tem que acordar cedo, começar a aquecer as nove
e meia, entrar em campo com fome e velocidade de falcão, de falcão-peregrino.
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