Hoje, às 19:30, voltamos à bola,
esperançosos de que o jogo contra o Botafogo seja decidido pelos jogadores,
seja nula a interferência do homem de preto, ultimamente, um urubu a sobrevoar
nossos estádios, arruinar esforços os mais diligentes. A esperança é a última que
morre. Está na UTI.
Amigos, o que teremos pela frente é
time azeitado pelo zagueiro Ricardo Gomes, defendido por duas linhas de quatro
muito próximas, rápidas na recuperação defensiva, que dificultam sobremaneira a
armação de jogadas do adversário. No jogo contra o Sport, o Leão da Ilha do
Retiro fez seu gol em cruzamento da direita, finalizado por Diego Souza, após
falha do goleiro Helton Leite, e foi só.
O Bota respondeu rápido, empatou com
Fernandes, e, sustentado pela sólida defesa, tomou conta do jogo. O ataque é
bonito de se ver jogar. Com Ribamar centralizado na frente, a linha formada por
Leandrinho, Fernandes e Neilton, que o antecede, caracteriza-se pela ausência
de posições fixas, os jogadores “vespam” por todos os lados, partem
seguidamente para a jogada individual, o lateral-direito Luis Ricardo ajuda
muito, quando a jogada é sinalizada pelo lado do campo, no mínimo três
jogadores se acumulam no interior da área.
Resultado desse vespeiro é que o Bota
perdeu seis chances claras de gol, o goleiro Magrão do Sport foi o craque do
jogo, o Leão em nenhum momento conseguiu encaixar a marcação dentro da sua
toca. Espero que o Autuori já tenha colocado os nervos no lugar, estudado com
calma o alvinegro e optado por solução projetada sobre os pilares da paciência,
inteligência e velocidade. É irmãos, é Brasileiro, foi-se o tempo de brócolis
com radiche.
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