quarta-feira, 25 de maio de 2016

FOI-SE O TEMPO DE BRÓCOLIS COM RADICHE

Hoje, às 19:30, voltamos à bola, esperançosos de que o jogo contra o Botafogo seja decidido pelos jogadores, seja nula a interferência do homem de preto, ultimamente, um urubu a sobrevoar nossos estádios, arruinar esforços os mais diligentes. A esperança é a última que morre. Está na UTI.

Amigos, o que teremos pela frente é time azeitado pelo zagueiro Ricardo Gomes, defendido por duas linhas de quatro muito próximas, rápidas na recuperação defensiva, que dificultam sobremaneira a armação de jogadas do adversário. No jogo contra o Sport, o Leão da Ilha do Retiro fez seu gol em cruzamento da direita, finalizado por Diego Souza, após falha do goleiro Helton Leite, e foi só.

O Bota respondeu rápido, empatou com Fernandes, e, sustentado pela sólida defesa, tomou conta do jogo. O ataque é bonito de se ver jogar. Com Ribamar centralizado na frente, a linha formada por Leandrinho, Fernandes e Neilton, que o antecede, caracteriza-se pela ausência de posições fixas, os jogadores “vespam” por todos os lados, partem seguidamente para a jogada individual, o lateral-direito Luis Ricardo ajuda muito, quando a jogada é sinalizada pelo lado do campo, no mínimo três jogadores se acumulam no interior da área.

Resultado desse vespeiro é que o Bota perdeu seis chances claras de gol, o goleiro Magrão do Sport foi o craque do jogo, o Leão em nenhum momento conseguiu encaixar a marcação dentro da sua toca. Espero que o Autuori já tenha colocado os nervos no lugar, estudado com calma o alvinegro e optado por solução projetada sobre os pilares da paciência, inteligência e velocidade. É irmãos, é Brasileiro, foi-se o tempo de brócolis com radiche.

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