terça-feira, 12 de abril de 2011

CUIDADO COM O JAHIA

O Bahia está atrasado uma semana em relação ao Furacão. Se Geninho caiu na semana que passou, Wagner Benazzi perdeu o emprego domingo último ao ser derrotado pelo Atlético de Alagoinhas. Chiquinho de Assis, que deu lugar a Benazzi, assume novamente o tricolor baiano para a partida contra o rubro-negro. Da sua participação no início do ano ao retorno interino, pouco mudou no elenco do tricolor, muito menos o rendimento da equipe.

O time sofre no estadual e jogará domingo contra o Vitória da Conquista para garantir sua passagem para a semifinal do campeonato. Nem o sucesso contra o Paysandu, garantidor da passagem de fase na Copa do Brasil, amenizou as duas derrotas em sequência contra Bahia de Feira e o genérico de Alagoinhas. As más atuações e as dificuldades no enfrentamento de equipes menores ditaram a demissão.

É esse esquadrão de aço, cobiçado por Joel Santana, Renê Simões e Celso Roth, fala-se até em Geninho, que enfrentará o rubro-negro. Possivelmente, um desses nomes estará nas arquibancadas do Pituaçu assistindo o jogo, estimulando os baianos a se empregarem ao máximo na partida.

O time é quase que desconhecido para nós paranaenses. A torcida reclama das contratações, do preparo físico de alguns jogadores e o pessoal do Barradão já está chamando o rival de Jahia. Essa é ótima.

Omar; Marcos, Thiego, Titi e Dodô; Marcone, Boquita, Rafael Jataí e Ramon; Zezinho e Souza, essa é a provável escalação do tricolor, considerando-se três volantes, um articulador, Ramon, e dois homens de frente, sendo Zezinho um meia em função de segundo atacante.

Para tornar o time mais ofensivo, Camacho pode entrar no lugar de Boquita e Robert substituir Zezinho, ou surgir do banco o menino prodígio da boa terra, Rafael, o gladiador. De todos esses Boquita, Robert e Souza são os mais conhecidos. 

Chiquinho de Assis terá a seu comando time sem padrão de jogo definido, com reservas entrando e saindo sem ganhar posição. Até o menino Rafael entra, faz gol e sai sem assumir a titularidade. Como perder deve estar fora do cardápio do interino, é provável que os três volantes sejam mantidos, ficando as substituições ofensivas para caso de extrema necessidade.

Adilson Batista deve ter colocado seus perdigueiros para estudar o Bahia e está afiado para o jogo. Eu o aconselharia a bloquear as subidas de Marcos e Dodô pelos lados, os chutes de fora de Marcone, entrando pela meia-direita, e evitar as faltas na frente da área, especialidade do lateral Marcos. Entrando Rafael, é bom vigiar, o garoto é imprevisível.

Para marcar os gols fora, fundamentais na Copa do Brasil, recomendo a bola aérea como primeira prioridade. A segunda, as faltas diretas, problema sério para o goleiro Omar.

Acordado desde o primeiro minuto de jogo, alavancado pela gritaria do Pezão, o Atlético tem chances na noite baiana, mesmo que incomodado por uns quinze mil torcedores. Dá para ser otimista. Contudo, como já assistimos o Atlético empacar contra adversários muito mais fracos na competição, é bom tomar cuidado com o Jahia.

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