A provável
escalação do Atlético contra o Palmeiras traz de volta os três atacantes.
Guerrón, Bruno Mineiro e Edigar Junio treinaram e podem jogar. É uma ótima
notícia. Respirar o ataque me faz bem.
Treinadores
normais são sempre imprevisíveis, imagine o nosso Don Juan. Pensei que contra o
Coritiba na final, os três atacantes estariam presentes, podendo ser
substituídos por outros atacantes, mas mantendo-se as três adagas no pescoço
coxa.
A linha de
jogadores para o Hino, para mim, foi um balde de água fria. Três volantes me
lembram Adilson Batista, origem do maior dos nossos desastres. Não gosto do
esquema. É muito trabalho duro para pouco resultado. Quase deu certo.
Tivéssemos
vencido nas penalidades, alguém poderia dizer que o empate foi fruto do esquema,
três volantes nos teriam dado um campeonato. O troféu cria heróis do dia para a
noite.
Disse que não
gosto do esquema, não que estou certo, que os jogadores são limitados, que o
técnico errou ao mudar a cara da equipe. A minha escalação poderia ter nos rendido
outro desastre. Quem sabe? O time fez um bom primeiro tempo. Faltou o gol.
Faltaram
também a velocidade e a jogada vertical. Contra um time estacionado na defesa,
o Atlético ficou na marcação. Guerrón parado na frente do lateral não é o mesmo
equatoriano que dribla em movimento, partindo prá cima, obrigando o adversário
à falta desclassificatória. A falta do centroavante facilita as coberturas,
anula as jogadas de ultrapassagem com o pivô, os volantes adversários tem maior
facilidade para ler o jogo e marcar com presteza.
Já é
quarta-feira e eu continuo chorando o domingo? Nem pensar.
Só vejo
muitas semelhanças entre o Coritiba e o Palmeiras do Felipão, por natureza um
time muito defensivo, com rápida recomposição ataque-defesa e coberturas muito
eficientes. Sem grandes estrelas, mas carregado de operários.
Por isso,
fico animado com Guerrón, Bruno e Edigar. Podiam ser Guerrón, Edigar e
Ricardinho. A presença de Ligüera acelera o ritmo e pode colocar esses
atacantes em vantagem sobre seus marcadores. Bastará então a ousadia para
agredir e marcar.
Com a cabeça
no ataque estou esquecendo o não sofrer gols fundamental. Já vi o Atlético
estar ganhando de três a zero do Corinthians e levar dois nos minutos finais.
Foi-se a vantagem.
O Rubro-negro
amadureceu no comando de Don Juan. Vai jogar de mano com o Palmeiras, podendo
soprar a brasa da crise que sempre ronda a italianada do Palestra. Já tiramos o
emprego do Mancini. Uma boa vitória hoje e balançamos o Felipão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário