quarta-feira, 23 de maio de 2012

MUITAS EMOÇÕES


O Atlético, que cozinhou o Joinvile em banho-maria, vai a Barueri enfrentar um Palmeiras com pressão máxima. Marcos Assunção já afirmou que em caso de desclassificação a cobrança pode ficar insuportável. Fala-se até que o verdão teria aumentado de dois para quinze mil reais o bicho para a passagem de fase.

As turmas do limão e do amendoim estão buzinando no ouvido do Felipão. O empate com a Portuguesa acendeu a luz vermelha. O técnico gaúcho que reclamou do desafino das vaias e recomendou mais treinamento à “porcada”, já sinalizou que não deve renovar com o Palestra.

Frente a esse cenário, Don Juan pode esperar jogo de alta intensidade. Terá que se cuidar com a bola aérea, os chutes de fora e as faltas forçadas na entrada da área. São as armas a serem usadas pelo Palmeiras.

Todas essas ações terão mais força se o Atlético permitir que volantes e defensores palmeirenses ultrapassem a linha do meio campo.

O 442 com três volantes tem a particularidade de atrair o adversário. Um risco. O entrosamento da defesa pode transformar o perigo em benefício. O futebol atual tem dado exemplos de que defesas muito bem armadas, articuladas a contragolpes eficientes ganham campeonatos.

Resta saber se Deivid, Alan Bahia e Zezinho, auxiliados por Ligüera e Edigar, conseguirão fechar a frente da área rubro-negra sem faltas em excesso. Se os laterais evitarão cruzamentos e escanteios. Se Ligüera, Edigar e Bruno Mineiro conseguirão contra-atacar com objetividade.

As ausências de Daniel Carvalho e Hernán Barcos podem facilitar o trabalho defensivo. Uma bem possível ansiedade palmeirense, uma busca excessiva pelo ataque pode abrir as portas do gol de Deola.

O desenvolvimento do jogo conduzirá o plano tático. O placar fechado reforçará a intenção de defender e contra-atacar. Um gol do Palmeiras levará ao jogo aberto, à busca da virada ou do empate por muitos gols.

O segredo estará na composição do banco de reservas. O Atlético tem elenco para realizar as duas ações táticas, atacar e defender, em boas condições. Entrar no jogo a cem por hora e adequar-se com acerto às circunstâncias nos levará à semifinal.
O Atlético pode começar com a tração ligada e conforme o andar da carruagem soltar os cavalinhos e ir ao ataque para o tudo ou nada. Essa é apenas uma possibilidade. Tudo vai depender da cabeça de Don Juan. Jogo para muitas emoções.

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