O
atleticano vai ter que esperar por melhor apresentação na Copa do Brasil. Já
fomos por algum tempo vítimas da primeira rodada, agora estamos empacados nas
quartas de final. Tudo a seu tempo.
Desta vez
foi Maikon Leite, velho conhecido, que nos tirou da disputa. No primeiro jogo
entrou e fez o gol de empate, no segundo, substituiu aos 21 e aos 23 construiu
a jogada do primeiro gol palmeirense. Para defesa que conhece muito bem a
velocidade do atacante, faltou no mínimo atenção.
Como em
todos os confrontos decisivos do ano, Don Juan entrou com três volantes. Vou
repetir: três volantes é muito esforço para pouco resultado.
Mesmo com
Deivid, Bahia e Zezinho, fez bom primeiro tempo, manteve a posse de bola,
esteve presente no ataque e chegou a perder um gol com Bruno Mineiro. O meu
velho amigo deve ter lembrado deste que escreve e emitido um lastimoso “eu não
disse, Ivan!”. Não foi por causa do Bruno Mineiro que perdemos o jogo, mas
aquele golzinho, um bom chute de primeira, iria ajudar muito.
A decisão
ficou para a segunda etapa. Esperava que Don Juan entrasse com Ricardinho e
mantivesse Guerrón, fosse para o tudo ou nada. Nada. Trocou Guerrón por Edigar
Junio. Optou pela manutenção do esquema, pelo um a zero heroico. A partir da substituição,
o dois a dois ficou impossível – se existe impossível em futebol –, um mísero
gol do Palmeiras e a passagem de volta em ônibus de terceira estaria carimbada.
O carimbo demorou, demorou e chegou no gol de Luan.
O segundo
gol veio na jogada óbvia. Acho que já virou tradição levarmos gol de cabeça em
escanteio contra o Palmeiras. Até o coxa Chico já fez.
A chance
de passagem começou a desaparecer na Vila Capanema. Um pouco mais de apoio da
torcida naquele jogo e poderíamos sair com melhor resultado. O Palmeiras colocou
17 mil torcedores em Barureri, lá no fim do mundo, nós uns 8 mil na Vila. Temos
que adotar o campo da Gralha o mais rápido possível. A diretoria tem que
negociar com o Paraná e evitar prejuízo maior.
Don Juan
deve optar entre os três atacantes que o transformaram em notícia e os três
volantes, pais do sofrimento sem retorno. Com três volantes perdeu tudo em que
se meteu. A diretoria contrata um atacante por semana certamente para atender seu
pedido. Se for para deixar no banco,
melhor seria contratar o zagueiro que o Atlético não tem e eu imploro há meses.
Até
terça-feira próxima, o Atlético descansa para enfrentar o Boa Esporte em Varginha.
A torcida vai ter que repensar sua posição em relação ao time. Já ficou longe
tempo demais. Temos a quinta torcida mais temida pelos adversários. Quando vai
a campo. Na poltrona, é um leão sem juba.
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