quinta-feira, 7 de março de 2013

BOTA UM MOÇO AÍ

Estou assistindo Manchester United contra Real Madrid, o Manchester perdendo o jogo em casa, van Persie entra na área pela esquerda, marcado por Khedira, cruza, a bola bate no braço do alemão, os dois braços colados ao corpo, um militar diria que o pupilo do Mourinho estava na posição de descansar correta, as duas mãos entrelaçadas às costas. Khedira é um craque completo. Nem pensar em penalidade.

Nada a ver com a doidivanas que se joga para cortar o cruzamento feito uma siriema destrambelhada, os braços ocupando todos os espaços para cortar a trajetória da bola, correndo todos os riscos. Pênalti. Na dúvida bota a siriema  no detector de mentiras e pergunta se ele teve intenção ou não. Dá um choque nele. É o único jeito.

Outra solução será criar a falta culposa. Acredita na intenção, crime doloso, pênalti. Inexiste a certeza, crime culposo, ou falta culposa, falta indireta no local do crime. Vai virar uma festa.

Mudando de assunto. Acordo ainda meio zureta, ligo a televisão e assisto a cena africana. Busco o número do canal e não estou na BBC, na CNN, canais onde as desgraças africanas estão sempre presentes, estou no Bom Dia Brasil. Uns cinco rapazes estão esgotando uma cobertura aparentemente de material plástico, que mais parece uma piscina, a dezenas de metros de altura, sem qualquer segurança. A imagem abre e o fato acontece no Maracanã inundado, aquele que tem dias para ficar pronto, um provável mico histórico.

O Pai Nosso do brasileiro deveria conter um adendo do tipo “cuidai dos incompetentes, daí a eles sorte, e que suas incapacidades não nos causem nenhum mal”. Senhores, quem deu ordem para aqueles rapazes arriscarem suas vidas. Senhores, a Nigéria é aqui.

Mudando de assunto dois. Algo que me impressiona é como moços e moças ocupam hoje os principais postos da administração do país. Sou do tempo em que o chefe era um homem de cabelos brancos, tinha história, era o único a ter carro do ano. Os concursos guindaram jovens para os principais cargos, eles prendem e arrebentam, comandam, dão as tintas em todas as áreas.

Olho para tudo isso com certa desconfiança, acho que experiência conta, mas quando vejo o senhor Afonso Vitor de Oliveira no comando da arbitragem paranaense, há anos conduzindo o setor com rara e comprovada inabilidade, sonho com um jovem saindo da adolescência para destronar esse caso geriátrico que envergonha todos aqueles com direito a cartão de idoso.

Senhores, cansei desse senhor. Bota um moço aí.

 

 

 

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