O jogo ficou longe de
ser uma beleza para o lado rubro-negro. O esperado bom começo do returno com a
maturidade adquirida com toda uma primeira fase de dificuldades, uma postura
impositiva na forma de jogar, um morar prolongado no campo de defesa adversário
ficaram para a próxima.
O Rio Branco dominou
quase toda a partida, usou os lados do campo com propriedade, fez chover sobre
a área rubro-negra. Os laterais tiveram dificuldades defensivas e pouco
chegaram ao ataque. Bruno Costa teve um trabalho danado.
Mesmo jogando abaixo da
expectativa, o Atlético marcou primeiro em penalidade máxima bem batida por
Zezinho ao final do primeiro tempo. Não demorou muito para o Rio Branco empatar,
de novo gol em bola parada.
Com o resultado inconveniente,
o maestro substituiu Harrison e Zezinho, nos quais aposto todas as minhas
fichas, prova de que não gostou da atuação de seus violinistas. É interessante
como jogadores de boa técnica, já com alguma experiência, não conseguem impor
seu jogo, sair da marcação, dar ritmo e personalidade à equipe. Têm que se mexer,
chances assim acontecem poucas vezes, só no ano do dragão do calendário
petragliano.
O melhor do jogo foi o
treinador. Ao invés de se acomodar com o empate, fez uma meia sola na defesa
com a entrada de Léo Pereira no lugar de Anderson Tasca, e trocou os solistas
por Crislan e Marcos Guilherme, jogadores de frente, foi para o tudo ou nada e
venceu com o gol de Bruno Costa nos acréscimos do segundo tempo. Comecei a pegar
gosto.
O Atlético não foi bem
mais uma vez, mas venceu, tinha soluções no banco de reservas, contou com a
sorte, ótimo.
A vitória foi muito
importante, deu força aos meninos, criou boa expectativa para o jogo de
quinta-feira, puxou orelhas de promessas estabelecidas, colocou luz sobre
promessas emergentes.
O torcedor desconfiado
começa a ter esperanças. Precisa voltar ao campo, voltar para torcer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário