quinta-feira, 21 de março de 2013

PRAIA DA PASSARELA

Hoje o Brasil joga contra a Itália revivendo tantos jogos memoráveis, trazendo saudades imensas, quem não lembra a final de 70, e tristezas incríveis, como esquecer o 3 a 2 na tragédia do Sarriá na belíssima Barcelona. Mudando a rota em 180º, Felipão optou por partidas contra grandes seleções, deu adeus às peladas do Mano Menezes, difícil esquecer tantos adversários bisonhos. O novo Felipão de três atacantes está uma coragem só.

Passei um dia de reclusão midiática após a derrota do Atlético para os meninos do Cruzeiro. Foram três jogos contra Egito, Gabão e Grão Ducado de Luxemburgo e três derrotas no passaporte. Como criticar algo que não se vê? Assisti aos jogos que este mesmo time fez em Málaga e confesso ser difícil acreditar nos resultados horrorosos. O onze que jogou lá, com toda aquela determinação, por certo não jogou cá. Tem caroço nesse angu.

Vou assistir Brasil e Itália como um aperitivo para o jogão do meu Furacão contra o Toledo. Os meninos vestiram a camisa, jogam meio à italiana, agarrados na defesa, mas quando vão ao ataque causam danos irreparáveis, Douglas Coutinho é o nosso Paulo Rossi matador, deu chance, é bola na rede.

O time está repleto de ausências. Santos, Bruno Costa, Léo e Hernani estão fora. Fazem falta? Claro que sim, são jogadores considerados titulares, com elevado número de participações no setor defensivo. Ausências no ataque são comuns, parecem fazer parte do processo de formação atleticano, acontecem todos os dias, o time já se acostumou ao troca-troca de atacantes.

Mesmo preocupado, acho que a recomposição defensiva pode ser feita com sucesso, os prováveis substitutos estão bem jogados, motivados, entram com gana, querem ganhar, pouco a pouco um espírito vencedor toma conta dos meninos.

A torcida curiosa e com alguma esperança vai comparecer ao iluminado Janguito. Sobre a incompetência do Paraná, que não enxergou a possibilidade de crescer com a necessidade do Atlético, o Jotinha vai se criando.

Vamos lá rubro-negro! Surfamos duas ondas diferentes, uma merreca que nos impacienta, outra em forte crescimento que nos pode levar ao mais inesperado dos sucessos. Vamos irmãos, esqueçamos por um momento as ondas de ultramar que nos desalentam e vamos pegar um tubo na iluminada praia da passarela.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário