Passei um dia de reclusão midiática após a derrota do Atlético para os
meninos do Cruzeiro. Foram três jogos contra Egito, Gabão e Grão Ducado de
Luxemburgo e três derrotas no passaporte. Como criticar algo que não se vê?
Assisti aos jogos que este mesmo time fez em Málaga e confesso ser difícil
acreditar nos resultados horrorosos. O onze que jogou lá, com toda aquela
determinação, por certo não jogou cá. Tem caroço nesse angu.
Vou assistir Brasil e Itália como um aperitivo para o jogão do meu
Furacão contra o Toledo. Os meninos vestiram a camisa, jogam meio à italiana,
agarrados na defesa, mas quando vão ao ataque causam danos irreparáveis,
Douglas Coutinho é o nosso Paulo Rossi matador, deu chance, é bola na rede.
O time está repleto de ausências. Santos, Bruno Costa, Léo e Hernani
estão fora. Fazem falta? Claro que sim, são jogadores considerados titulares,
com elevado número de participações no setor defensivo. Ausências no ataque são
comuns, parecem fazer parte do processo de formação atleticano, acontecem todos
os dias, o time já se acostumou ao troca-troca de atacantes.
Mesmo preocupado, acho que a recomposição defensiva pode ser feita com
sucesso, os prováveis substitutos estão bem jogados, motivados, entram com
gana, querem ganhar, pouco a pouco um espírito vencedor toma conta dos meninos.
A torcida curiosa e com alguma esperança vai comparecer ao iluminado
Janguito. Sobre a incompetência do Paraná, que não enxergou a possibilidade de
crescer com a necessidade do Atlético, o Jotinha vai se criando.
Vamos lá rubro-negro! Surfamos duas ondas diferentes, uma merreca que
nos impacienta, outra em forte crescimento que nos pode levar ao mais
inesperado dos sucessos. Vamos irmãos, esqueçamos por um momento as ondas de
ultramar que nos desalentam e vamos pegar um tubo na iluminada praia da passarela.
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