sábado, 23 de março de 2013

NO ÚLTIMO MINUTO

Retornando para casa após o 3 a 2 contra o Toledo, fui trocando de estação para escutar o pensamento dos analistas, comparar o sentimento da tropa do rádio com o meu desalentado ponto de vista. Nada muito diferente do que vi. O presidente do Toledo remoia o resultado terrível, o craque lamentava o desaparecimento de Junior de Barros, outro queria saber quem realmente escala o Furacão, a rádio CAP fazia a festa com a entrevista dos meninos.

Comum em tudo que ouvi foi a ausência de críticas individualizadas a qualquer jogador rubro-negro. A fraca atuação coletiva foi evidenciada, o trabalho do treinador colocado em dúvida, o confronto com a diretoria sempre lembrado, mas crítica a qualquer dos meninos não ouvi. Gostei. Sem dúvida colocaram os piás no colo, um belo gesto.

Mudando de assunto um. Saiu a tabela do Brasileirão e o Atlético joga a primeira contra o Fluminense, o campeão do ano passado, no Rio de Janeiro. Como o primeiro, os quatro jogos seguintes são uma dureza. Cruzeiro e Flamengo em casa, seguidos de Ponte Preta e Vitória fora. Os resultados nestas cinco primeiras partidas definirão o nível do sofrimento a enfrentar. Duas vitórias e um empate, ótimo começo. Quatro derrotas e pedras imensas no caminho.

A diretoria tem que fazer o possível e o impossível para jogar contra Cruzeiro e Flamengo em Curitiba. O Atlético pode pagar qualquer preço pelo aluguel dos campos de Coritiba ou Paraná. Se resolver jogar fora, estará brincando com fogo.

Seguindo nessa toada, pipocam na imprensa as notícias que o Atlético fará jogos fora, já estaria em entendimentos com a prefeitura de Cascavel para mandar jogos contra Inter e Grêmio na bela cidade do sudoeste. Acho que qualquer iniciativa nesse sentido deveria transitar pelo Conselho Deliberativo (CD) e somente depois do seu concordo bater-se o martelo com as cidades interessadas. A torcida rubro-negra merece defesa. Com a palavra o senhor Antonio Carlos Pauli Bettega.

Mudando de assunto dois. Na última reunião do CD em que estive presente, o presidente Petraglia relatou reunião dos envolvidos no projeto da Copa com Procuradora duríssima, que teria dado um baita puxão de orelhas em todos os representantes de entidades. Está na hora dessa senhora agilitar a desapropriação das casas ao redor da Baixada. O tempo está passando, se alguém com força não tomar atitude urgente, os cadernos da Copa não serão cumpridos, Curitiba falhará. Por falar nisso, e as obras na Afonso Botelho, a integração entre a arena e a praça, quando vão começar?

Mudando de assunto três.  Os meninos já estão em Cianorte. Voltam ao time titular os ausentes contra o Toledo. Santos, Léo, Bruno Costa e Hernani já vestiram as camisas. Espero que tragam um mínimo de organização à equipe e consigam controlar o jogo, mais atacar do que defender. Não sendo possível atender ao meu desejo, que tragam a vitória, nem que seja a típica especialidade da casa, conquistada no último minuto.

 

 

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