domingo, 31 de março de 2013

EU ACREDITO

Um bom começo rubro-negro e em poucos minutos o Londrina mostrou o lado em que iria incomodar. Investiu sobre a nossa lateral direita, aos sete minutos já estava cobrando faltas pelo lado, aos oito escanteio com cabeceio perigoso, aos dezesseis fez seu gol na bola parada que nos atormenta. Não deu tempo nem para respirar.

Do minuto do gol aos trinta e poucos o Atlético penou, foi pressionado, nos momentos em que teve a posse de bola errou passes, os rebotes foram sempre londrinenses, passamos um mal bocado. A torcida foi irmã carinhosa. O melhor público do ano no Janguito fez a diferença.

De repente, o Furacão levantou voo e por incrível que pareça pelo lado que mais era atacado. Jean Felipe avançou e os cruzamentos sobre a área londrinense começaram a aparecer. O time tirou a cabeça fora d’água, terminou o primeiro tempo com importante ação também pela esquerda.

O torcedor suspirou aliviado, gostou da apresentação de Zezinho, resmungou do pouco rendimento de Harrison, não entende a baixa produção de Héracles. Vamos lá, um a zero dá para virar.

O jogo recomeça com Harrison mais pela esquerda sem animar o torcedor que queria mais, pedia pressão, pedia a vitória. Aos quatorze, sai Harrison, entra Marcos Guilherme. Vamos fazer fumaça.

O Furacão vai para o ataque e começa a perder chances. Os escanteios a favor se acumulam, foram mais de dez no segundo tempo, a bola está a todo instante rondando a área do Tubarão.

Aos dezoito sai Héracles para a entrada de Edigar Junio. Mais força à frente, vamos que vamos. Aos vinte e nove entra Lucas Dantas no lugar de Jean Felipe. Agora força total. Muito importante salientar a sábia formação do banco rubro-negro. O treinador sabendo da necessidade da vitória deixou na reserva atacantes em penca para atender à necessidade. Faz mais a minha cabeça, não gosto de bancos cheios de volantes e zagueiros, um convite para a derrota.

Deu certo, aos trinta e três, Marcos Guilherme cobra escanteio e gol de Edigar Junio. Chegamos ao empate. São quatro defendendo e sete atacando. Sá falta o gol salvador de final de jogo.

Até os quarenta e oito foram chances perdidas lá e cá. Santos salvava uma, Danilo repetia o feito do outro lado. O time foi valoroso, foi à luta, tentou de todas as formas, aos quarenta e um, Douglas Coutinho deu seu chute matador, mas Danilo fez a defesa do dia. Não deu, a vitória não veio, a maravilhosa torcida aplaudiu de pé a garra dos meninos rubro-negros.

As poucas chances de finalização para Coutinho e Crislan mostram que os atacantes subiram de cotação, estão marcados de perto, fim da mordomia. Eles têm capacidade, vão continuar marcando gols. Erwin foi um bravo, força menino. Zezinho tocou o barco os noventa minutos, está muito bem.

O Atlético continua na luta pela conquista do turno. O Londrina vai tropeçar. Temos só que fazer a nossa parte. O amigo quer saber, em dia em que pegadinhas de coelho enfeitam o piso da minha morada e cestas cheias de ovos escondem-se atrás das cortinas – ainda em tempo, Feliz Páscoa para todos – eu acredito.

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