O Atlético joga hoje em Belo Horizonte contra os reservas do Cruzeiro.
Depois do completo insucesso nos jogos contra Goiás e Atlético do cerrado,
muito mais que um amistoso, a equipe de Nhô Drub joga a tranquilidade do
prosseguir do projeto rubro-negro.
O Atlético paga o preço do pioneirismo mal compreendido, tem multidão
agourando seus passos corajosos, precisa de resultados práticos que confortem,
que apontem para a luz no fim do longo túnel. Neste difícil caminhar, derrotas
são pedras lançadas no caminho pelo próprio caminhante.
O interessado em subverter a ordem no Atlético, que vê na opção rubro-negra
apenas a finalidade de acabar com o Paranaense – como se precisasse, o
campeonato se extingue por conta própria –, saboreia deliciado os insucessos,
alavancas para seus prognósticos apocalípticos.
Como futebol é resultado, o atleticano fica com a pulga atrás da orelha,
silencia, as redes sociais se calam, pipocam as frases icônicas, as imagens históricas,
cessam os comentários plenos de boas expectativas.
Para reverter esse status quo, o time do Nhô Drub hoje tem que ganhar e
ganhar bem, dar um sopro de esperança ao torcedor em dúvida, dar ao Caju ares
de otimismo nestas duas últimas semanas antes da abertura da Copa do Brasil.
Mudando de assunto. O apresentador do programa televisivo chama a
entrevista com Toninho Cecílio e lamenta a falta da palavra de Arthur
Bernardes. Acho isso de uma incompetência absurda. A fala de Bernardes está no
site do Atlético, basta copiar e colar na tela a palavra escrita entre aspas. Qual
é o problema? Qual é o objetivo? Repetir à exaustão o confronto com o Atlético?
Senhores, se não sabem driblar um simples obstáculo, como podem tocar um
programa sobre futebol.
Semanas atrás, o correspondente da Globo na Europa afirmou que na
Inglaterra a imprensa esportiva “vive de migalhas”. Nem por isso deixou de
existir, influir, ter milhões de leitores. Alguém pode bradar “não me venham
com essas coisas de Europa”, o que possibilita a outro rebater com igual
veemência “não me venham com essas coisas de Brasil”, todos sabemos, um país
atrasadíssimo, que temos o dever de modificar.
Na mesma toada, o repórter que buscou pegar uma beirada na entrevista do
jogador atleticano ao lado do campo, mesmo sabendo da impossibilidade da
tentativa, reclama de ter sido impedido por gente rubro-negra. Meus amigos, por
que não comemos iogurte no interior do supermercado, por que não urinamos na
via pública, por que não avançamos o sinal vermelho? Simplesmente porque
atendemos às determinações claramente estabelecidas, ou, mais simplesmente ainda,
somos disciplinados, entendemos limites, temos educação.
Opinar sobre o pioneirismo rubro-negro todos podem, é direito que
assiste ao atleticano, a todos aqueles que trabalham com, ou apenas acompanham
o futebol paranaense. Usar de criatividade na produção de programas é compromisso
com a inteligência, respeitar regras impostas com meridiana clareza é uma obrigação.
Bom dia Ivan,
ResponderExcluirTomo a liberdade de levar para o face e twitter.
Um forte abraço RN.
Valdir Miguel