Errando passes 90
minutos, sem acertar cinco metros, tentando quarenta, sem ser minimamente
coletivo, com Zezinho entocado na ponta direita, Otávio abusando da bola longa
com tremenda dificuldade, Hernani no pior dos seus dias, o Furacão foi
controlado, levou o segundo em cópia do primeiro, marcou o de honra em tremenda
falha do goleiro, deu vexame em Cianorte.
Da análise simples,
transformada em crítica obrigatória, não escapa nem o treinador. O time, que
deveria ganhar corpo com a entrada de Zezinho, jamais teve tranquilidade para
girar a bola, trocar passes, esperar a brecha, construir a jogada de gol.
Aloprado começou, aloprado terminou, dando cabeçadas na parede. As
substituições pouco alteraram o esquema, somente o movimento de Zezinho para o
meio deu algum retorno positivo.
Minha decepção maior
fica por conta de Olaza, de quem falaram maravilhas, um lateral artilheiro na
origem, que no Atlético não passa do meio de campo. Tem alguma coisa errada. Ainda
é substituído por Léo Pereira, quando Sidcley já provou ser melhor solução. Seu
Dejan precisa de uma bússola.
Em 2013, Arthur
Bernardes era treinador experiente, teve um campeonato mais longo para ajeitar
a equipe, aos poucos foi unindo os meninos, chegou aonde chegou. Pet é atração,
tem turno diminuto para mostrar serviço, seu time é um entra e sai de
jogadores, o que era para ser bom, parece ajudar pouco.
O Atlético foi muito mal
individual e coletivamente. Já não fora bem contra o Coritiba. A maior atenção
defensiva no clássico deu suporte necessário para o trabalho ofensivo e gols
vencedores. Quando a defesa se achou, subestimou seu Elton, o Albino Turbay viu
o leão comer o domador, o jogo virou festa no AT.
Sonho com a
classificação do Atlético na bacia das almas, depois vida nova. Amigo, não se
anime muito, é só um sonho.
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