quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL

Fiquei louco de animado para ver o jogo contra o Velez, talvez fosse melhor não ter visto. Gostei de quase nada, alguns bons momentos de troca de passes e foi só. Acho que esse é o legado que Don Miguel deixará no Furacão, momentos de consciente troca de passes. Nada mais que isso.

Armado para defender, aconteceu o que tinha que acontecer. O Atlético foi inoperante no ataque, submetido à pressão do Velez, um time de qualidade apenas mediana, perdeu merecidamente, foi vítima de armação equivocada e do melhor entrosamento argentino.

Estou atirando Don Miguel aos leões, melhor, aos touros? Para ser sincero, achei o time mal armado, com poder de ataque quase nulo, o gol atleticano só sairia com monumental falha defensiva, o que a experiente zaga portenha não permitiu. Assim, a derrota esperada ficou mais próxima de acontecer. Don Miguel teve sim participação importante no dois a zero argentino.

Os jogadores correram atrás, se esforçaram, falharam, perderam para um time organizado. A organização costuma superar o esforço com folga, foi o que se viu em Buenos Aires. A organização no futebol presume a existência de armadores, gente que saiba pensar o jogo, gente que o Atlético não tem. Se não tem, sobra para outros a responsabilidade pelo resultado, Don Miguel vai ter companheiros para dividir as bocadas leoninas.

Don Miguel merece umas bocadas a mais por ter demorado tanto a colocar Adriano no jogo. Salvo ordem de algum departamento atleticano, o treinador foi de uma infelicidade tremenda, a imagem do “Agora?” do imperador vai correr o mundo.

 O elenco atleticano tem ausências importantes, contratações são necessárias, não estou pensando em Libertadores, estou pensando em Brasileiro. Os graúdos já provaram ter dificuldade para tocar a meiúca, as crianças são uma incógnita, não podemos viver de três volantes para sempre. O jeito é ir às compras, o mais rápido possível.

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