Porém, se alguém hoje
colocar a camisa dez no Atlético é por indicação de numerologista, para dar
sorte, nada a ver com a capacidade de tocar a jangada. Estou sendo radical,
Mosquito é um dez natural, Nathan outro representante da classe dos criativos?
Tudo bem, eu acredito, torço para que seja verdade.
Li entrevista de Don
Miguel ressaltando a importância dos volantes, destacando a possibilidade da
chegada desses jogadores no ataque, alternativa para a ausência de armadores de
ofício. Acredito na boa fé do treinador. Todos sabemos que volantes com real
qualidade para chegar ao ataque, fazer uma assistência, entrar na área para
fazer gol, são a mosca branca do futebol, quem tem um, tem um tesouro. Don
MIguel faz do limão a limonada.
No Atlético, já vi
volantes fazendo gol, mas nunca os vi fazendo assistência. O problema está na
formação, volante tem que marcar, passar cinco metros, guardar posição. Como
toda regra tem exceção, outro dia vi Otávio fazer passe perfeito para Zezinho
servir Crislan em gol atleticano. O amigo pensou em Hernani? Acho o oito mais
dez do que cinco. Eu o avançaria no campo.
Sem dez na prateleira,
tem que comprar, ou acreditar nos meninos. Do jogo com o Velez, fiquei com a
impressão que MIrabaje pode fazer com folga a função que Everton exercia no
time de Mancini. Natanael é muito superior a Botelho. Temos um lado esquerdo
melhor. Trocando volante por dez de ofício, voltando Marcelo, alternando
Ederson e Adriano, o ataque se fortalece.
Vou ficando otimista,
esquecendo o grito do amigo, a falta dos zagueiros, a busca pelo dez
indispensável, e o básico do básico, quem escala é o professor.
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