Qualquer análise do jogo
cai por terra com o resultado maravilhoso. Libertadores é competição para se
ganhar em casa, o Galo foi campeão ganhando no Independência, ganhamos, os
resmungos do torcedor, os meus resmungos valem apenas para alongar papo, dar
lucro ao vendedor de cerveja.
Falei em meus resmungos?
Não gostei do jogo? Entre o jogo e o resultado, ficamos todos com o um a zero.
O Atlético começou mal, deu espaço para o estronguistas, foi me assustando, até
que aos 18, Ederson obrigou o goleiro a fazer ótima defesa. O lance acordou o
Furacão, aos 22, Sueliton cruzou e Paulinho Dias marcou de cabeça.
A partir daí “o mais
forte” tornou-se “o mais fraco”, o Atlético teve duas a três chances de marcar,
fui para o sanduba do intervalo confiante, achando que estava no papo. Imaginei
que os três volantes dariam a segurança necessária para manter o resultado. Deram.
O placar não se alterou, mas o Strongest foi melhor, andou para empatar, o que
seria uma desgraça.
A minha torcida por
Mérida não funcionou, deu lugar a MIrabaje, Mosquito foi bem, saiu para a
entrada de Bruno Mendes. As substituições não funcionaram, Paulinho Dias e João
Paulo não foram mais vistos no ataque, o time recuou, foi para a bola longa,
Weverton virou estrela do jogo. A entrada de Adriano sacudiu a Vila, aos 47,
Natanael quase entorna o caldeirão. Terminou, ganhamos.
Don Miguel assinou um
time defensivo, ficou clara a deficiência na armação, disse estar trabalhando com
os poucos jogadores, terá mais tempo para reforçar conceitos antes da partida
contra o Velez, todos os jogadores disponíveis. Poderá mudar o esquema que me
atormenta?
Difícil acreditar. Se
contra o fraco Strongest jogou 60 minutos na defesa, improvável se soltar em
Buenos Aires. Nada a contestar, abraçado a Mercúrio, trazendo os três pontos,
pode jogar até com seis volantes.
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