quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

MAIS ALTA QUE O ACONCÁGUA

Escutei com atenção a entrevista de Don Miguel na TV CAP. Perguntado como fazer para passar de fase, a resposta merece ovação emocionada: “Haciendo las cosas simples”. Rufem os tambores rubro-negros de todos os quadrantes, preparem os rojões, estamos no caminho certo.

Na sequência, falou em corrigir a defesa, acertar as distâncias entre as linhas. Don Miguel viu o mesmo jogo que todos os atleticanos viram roendo as unhas.  Amigos, rufem os tambores novamente.

Qual deverá ser a intenção do treinador peruano? Segurar na defesa e tentar matar o jogo aproveitando-se do avanço da defesa atleticana. Na mais cruel das traições, deixar atacantes impedidos e passar a bola para quem vem de trás, ardil que funcionou várias vezes em Lima. Atenta para a armadilha, sem os absurdos avanços de Manoel, a defesa pode manter o zero no placar.

Fica então para o ataque fazer sua parte. Aí, fazer a coisa simples recomenda mudança de nomes e de posicionamentos na escalação rubro-negra. Quem sabe Sueliton na lateral-direita, Fran Mérida e Zezinho na ligação, Ederson e Marcelo na frente. Com os laterais atuando pelos lados do campo, Zezinho e Mérida se aproximando da área, melhoram muito as chances do indispensável gol rubro-negro. Vamos ver quem canta o Hino.

Don Miguel segue falando em jogar com inteligência, inteligência que propicia o controle do jogo, o passe certo, evita cartões, especialmente os vermelhos. Para fechar, fala na importância da torcida para fortalecer o ânimo do jovem time atleticano, nada mais, nada menos, que o maná que cai dos céus.

Amigos, salvo surpresa ao cantar do Hino, que nos afaste desse roteiro vitorioso, acho que estamos com o pé na fase de grupos. Vamos lá, gritemos como tenores premiados, rufemos os tambores como ritmistas da saudosa Acadêmicos da Sapolândia, estou cheio de fé, com a confiança mais alta que o Aconcágua.

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