Um Hip! Hurra! para o
Fox Sports. Assim, às 19:30, estarei aboletado na minha poltrona jogadeira,
aguardando o início da pelada, agarrado a todos os santos, o punhadinho de
remédios salvadores tomado com meia hora de antecedência. E vamos pro jogo.
Jogar em Buenos Aires é
missão para Tom Cruise e companhia, tornar possível o impossível. Se Ethan
Hunt, o personagem de Cruise, e sua equipe conseguem dar conta de ameaça
nuclear terrorista sem apoio tático, sem contatos, totalmente no escuro, por
que Manoel e seus dez agentes camuflados em vermelho e preto não conseguirão
desmontar o Vélez no José Amalfitani?
Sem Cleberson lesionado,
o Furacão deve jogar com Weverton; Sueliton, Manoel, Dráusio e Natanael;
Deivid, Paulinho Dias, João Paulo e Fran Mérida; Mosquito e Éderson. Um time
defensivo, como deve ser, espero em condições de jogar no ataque, incomodar o
time portenho, lutar na defesa 90 minutos, invariavelmente acaba em derrota. Don
Miguel sabe disso.
Suportar a pressão, trocar
passes, ter posse de bola, contra-atacar com perigo, lançar a dúvida na mente
do torcedor portenho são fatores que podem levar ao sucesso. No momento
decisivo entrar com Adriano, só para segurar defensores, trazer lembranças de
um Brasil e Argentina que o imperador empatou nos últimos minutos, as penalidades
nos deram uma Copa América perdida.
Os jogadores atleticanos
treinaram no CT do Boca, assistiram jogo na Bombonera, estão vivendo um sonho. O
clima emocional é ótimo, o time segurou Inter e Grêmio na Copa do Brasil em
2013, jogar no exterior não é problema. No fundo, no fundo, jogar contra time
argentino é jogar contra colorados e tricolores do outro lado do rio. O melhor
de tudo é que vamos ver, ver e vencer.
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