Amigos, ou isso é coisa
feita, ou é coisa de empresário forte.
Nas escolas em que as
notas são dadas por menção, por exemplo, muito bom (MB), bom (B) etc, diz-se que
inventar começa com I de insuficiente e termina com R de regular, as duas
piores notas possíveis. É simples, para tudo existem leis, regras básicas, no
futebol não é diferente. Bateu de frente com o princípio, a vaca vai para o
brejo.
O Atlético chegado a
inovar, outro verbo a começar com I e terminar com R, agora deu para contratar
treinadores que trazem na bagagem vistoso chapéu-inventor e desandam a fazer
uso da geringonça a cada jogo.
Os resultados até agora
não chegaram sequer ao regular, são insuficientes atrás de insuficientes. Alguém
no Caju, pago para dar pitaco, nem precisa falar, deixa um bilhetinho na mesa
do Henry Ford da bola, um curto “faz o simples, por favor” e vamos tirar pelo
menos um B.
Para quem deseja elogiar
jogador, motivar torcida, dar moral à garotada, nada havia de bom a falar do
jogo contra o Rio Branco até seu Pet começar a substituir.
Então, entraram laterais
de ofício e demorou pouco para o monstrengo dominado pelo leão mudar de
atitude, passar a incomodar o goleiro Thiago Rodrigues, até o escondido
Mosquito apareceu, marcou belo gol e colocou o Furacão a um passo do empate.
Infelizmente, os vinte
minutos finais foram poucos para dar jeito na encrenca criada sem a menor necessidade.
Perdemos. Acostumado, troquei de canal, fazendo de conta que nada tinha
acontecido, levantei, dei um chute no pé da mesa e quase fui parar na
emergência ortopédica.
Alguém tem que acabar
com a invenção no Atlético, colocar cada macaco no seu galho, enquanto é tempo,
enquanto a atração ainda tem alguma graça. Por mais distante se tenha
conseguido colocar a torcida do Paranaense, ela tem lá seus limites. Tirar
insuficiente todo dia, ninguém aguenta.
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