Com a faca e o peixe na
mão, o Atlético entregou jogo em que a virada parecia difícil face às dificuldades
técnicas do time londrinense. Estou desdenhando o vencedor? Negativo, o Tubarão
mereceu vencer, o placar mostra com clareza. Por outro lado, o amigo há de
concordar que negar a infantilidade da defesa atleticana nos lances de gol do
azul e branco seria faltar com a verdade.
Depois de dois meses
ainda existe a expectativa de que Hernani contribua com a marcação, resultado,
Sidcley recebe sobre si todo o esforço adversário, a coisa fica complicada. Para
ajudar seu Pet, justifiquei a entrada de Hernani pela estatura, o auxílio na
bola aérea. Pelo jeito pouco adiantou, o Atlético tomou dois gols de escanteio.
Apostando na defesa, o
Atlético bulia com Tubarão e ele lhe comia um braço, ficava olhando para o
sangue derramado, o bichano lhe papava uma perna, tentava acalmar a fera, ela
lhe arrancou o coração. O Ventania fez jogos muito fracos durante todo o campeonato,
viveu de alguns bons quinze minutos finais, do crescimento absurdo do futebol
de Marcos Guilherme.
Ontem, faltaram os bons
momentos, a coragem ofensiva, o Atlético foi o que realmente é, um time sub-23
com treinador que acha que grito ganha jogo, algo impensável para jogador da
qualidade do senhor Petkovic.
Não vamos agora procurar
culpados, também não vamos afagar, achar que são meninos, são todos bem
taludinhos para levar o chocolate que levaram. Para alguns é fim de carreira,
outros têm que carpir muito lote se quiserem viver da bola, dois ou três são
promessas, com humildade e trabalho têm chances.
Qual a maior bobagem do
jogo? A entrada tão tardia de Nathan. O piá joga bola, é tranquilo, entrou
cinco minutos e colocou uma bola ao alcance de Guilherme, quase fomos para os
pênaltis. Tem lugar no avião para a Bolívia e senta no último banco do ônibus
para Londrina. Aí é “pracabá”. Acabou.
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