Passei os olhos no
início da partida e fiquei feliz com o público, a festa, todos os indicativos
de uma bela final. Tomara tenha sido. O resultado foi bom, remete a ótimo jogo
no próximo domingo. Vamos ver, o interior merece.
O Atlético partiu para o
topo da América pronto para enfrentar o adversário, a altitude, a velocidade da
bola. Ouvi a entrevista de Don Miguel. O treinador se mostrou mais preocupado
com da velocidade da redondoca do que com a altitude. Classificou como psicológico
o mal das alturas, causado por lenda que leva os atletas a imaginar o
afogamento.
As palavras de Don
Miguel me fazem lembrar madrugadas de forte geada em que algum herói sacava
destemido que o frio era psicológico. Psicológico para as afrodescendentes do
calorento. Frio é frio, frio dói, se você não se preparar para ele acaba
congelado. Mesmo não sendo o bicho que pintam, a altitude tem influência no
rendimento dos atletas. Não afoga, mas desgasta. Don Miguel não a desprezou,
apenas não a superestimou.
O importante é verificar
que o Atlético se preparou de forma completa para o jogo. Pensou na altitude,
na velocidade da bola, no adversário que Don Miguel bem conhece. Penso que
fizemos uma boa preparação.
No time que embarcou
senti a falta da força de Coutinho. Gostei das presenças de Mosquito e Marcos
Guilherme. Como Don Miguel não gosta de mudar, creio que entramos em campo com
Weverton; Sueliton, Manoel, Cleberson e Natanael; Paulinho Dias, João Paulo e
Mirabaje; Marcelo, Éderson e Mosquito.
O banco com Deivid,
Zezinho, Marcos Guilherme, Crislan e Adriano pode dar fôlego e qualidade ao
time em final de partida, para defender e atacar. O Furacão vai com o que tem,
treinado, comprometido. Os adversários foram estudados e a equipe preparada. É
jogo duríssimo, o que importa é passar de fase, ter calendário até o início do
Brasileiro. Não é vencer ou vencer, é passar ou passar.
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