Para quem deseja fuzilar
o trabalho do departamento do futebol atleticano este é o momento. Pode atirar
no pé, no peito, na cabeça, as vulnerabilidades estão presentes desde há muito,
é só ir escolhendo a mosca e atirando, inexiste defesa minimamente articulada
que possa inocentar a turma do Delegado, nem um Domingos Moro dos gramados
conseguiria sucesso.
Eu vou deixar minha 45
no coldre. Diz o guerreiro velho que não se deve gastar munição com chimango. Vou
segurar o dedo crispado também por estar cansado de apontar deficiências nas
entrelinhas, entre dose cavalar de otimismo escorregar incompatível absurdo e
ver temeridades se confirmarem em campo.
A casa caiu, o Atlético
passou para a fase de grupos por milagre, estacionou onde todos os entendidos
asseguravam ele tinha vaga garantida na garagem. O torcedor se agarra ao sonho,
acha que dá na raça, confia na estrela da boa sorte, até ver jogadores mortos
em campo, o mais ou menos vivo substituído pelo sepultado, o gol definitivo
avisar, ou vocês tomam jeito ou vão se incomodar pelo resto do ano.
Para falar um parágrafo
sobre o jogo, a altitude psicológica devastou o Atlético, a bola “reta” passou
longe do gol, o adversário conhecido chegou por todos os lados, a necessária
troca de passes foi substituída pela bola longa, um veneno para pulmões asfixiados,
cabeças destruídas.
Seu Antônio Lopes foi
campeão da Libertadores com o Vasco em 1998 contando com Juninho Pernambucano,
Pedrinho e Ramon no meio de campo. Com trezentos anos de experiência sabe que o
Atlético não tem um jogador do nível de qualquer desses três. Não lhe faltou
conhecimento para montar o Furacão. Faltou o quê? Só ele pode responder.
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