terça-feira, 31 de maio de 2011

CHAMA A MAMMA

ADILSON, O INGÊNUO
Novidades na praça. Os defensores perpétuos de Adilson Batista agora o colocam no andor dos ingênuos, pobres coitados, iludidos neste mundo de gente pérfida, desejosa do mal alheio.
Adilson é tudo, menos ingênuo. Desempregado, passou a frequentar a Arena, urubuzando o Atlético, de olho no cargo de treinador do rubro-negro que o lançou para o futebol. Apoiado pela ala anti-Geninho, surfou a onda com sabedoria, deixou-se levar e, em instantes, os conspiradores derrubaram o campeão e elevaram o Pezão.
Por favor, ao usarem suas canetas, tenham como primeira regra não insultar a inteligência alheia. Adilson é atrasado em conceitos e teimoso em fase de mudança de penas.
A teimosia de Adilson entrou em colapso no jogo com o Grêmio. Assustado com o tamanho da caca produzida, ao final do primeiro tempo acatou a ordem da torcida e colocou Nieto e Branquinho em campo. Em meio ao segundo, quando a arquibancada pediu Madson, sem titubeios, atendeu ao pedido e jogou o baixinho na fogueira. O que viu?
Viu o que não queria ver. Um time vivo, atacando, obrigando Vitor a grandes defesas, muito diferente do mostrengo da primeira fase. Perdeu, por que perdeu quarenta e cinco minutos com sua teimosia, teimosia ainda na estante para o jogo com o Palmeiras.
Se Adilson fosse técnico da seleção de 70, ela seria escalada com: Felix, Zé Maria, Brito, Fontana e Everaldo; Carlos Alberto, Piazza e Clodoaldo; Gerson, Jairzinho e Pelé. Tostão e Rivelino ficariam no banco. O Gerson não iria deixar.
Nos últimos minutos do julgamento, a defesa do ingênuo apela aos jurados e desvia o foco do acusado. Atira em Paulo Baier, desqualifica o jogador, coloca-o no rol dos culpados. O mundo cruel. O que não se faz por um pupilo.
Conspiradores de araque. Esqueçam a defesa de Adilson. Ele não é vítima de nada, o Atlético e seus jogadores é que são vítimas do Adilson e seus conceitos. Os senhores têm que sossegar o facho, deixar de insistir no indefensável, atrapalhar o Atlético ainda mais.
REUNIÃO DO CONSELHO
O que eu queria para esta reunião do conselho era uma boa mamma, uma vecchia signora que colocasse os ragazzi para falar e a cada muxoxo desse uma tapona na testa do maledetto.
O Atlético hoje pode dar grande passo para a solução dos seus problemas. A palavra para o encontro decisivo é serenidade.
Cada um daqueles a usar a palavra deve ser respeitado no seu direito, colocar seus propósitos e ouvir respeitoso a opinião dos demais oradores. Os conselheiros devem avaliar com cuidado cada uma das propostas, tendo o bem maior do Atlético como principal objetivo.
Desavenças passadas devem ser deixadas na porta de entrada. O Atlético merece.
Os projetos devem ser colocados sobre a mesa e o findar da noite trazer a decisão final, abençoada por todos os participantes.
Neste país contaminado pela corrupção, dominado pela pobreza mental, o Atlético pode dar expressivo exemplo de concordância em torno do ideal de uma cidade.
Quando a Pátria perece, a aldeia passa a ser a última fortaleza.
Que tenhamos os espíritos desarmados, a boa vontade como diretora dos trabalhos. Se assim não for, chama a mamma.

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