sábado, 21 de maio de 2011

LIBERTADORES SIM

O Ibiapina fala em conseguir o título do Brasileiro, o Adilson é mais comedido, fica com a vaga na Libertadores. Esta semana Adilson está na minha direita, estamos alinhados em nossos pensamentos.
O Atlético ainda está longe de ter força política para ser campeão. O título envolve considerações que a grande mídia não admite, mas são verdadeiras, estão vivas no dia a dia do maior e mais difícil campeonato do mundo.
Uma delas é a arbitragem. Para os esquecidos, no ano que passou, perdemos jogo contra o Grêmio, nosso principal adversário pela vaga na Libertadores, com pênalti inexistente, contestado pelo bandeira na frente do lance e, mesmo assim, confirmado pelo árbitro.
No programa Bem Amigos, o grande Arnaldo, inquirido por participante sobre a decisão absurda, disse que o juiz já decidira, voltar atrás complicaria o jogo. Validou o erro, jamais o faria se o fato acontecesse com o Flamengo. Fica vermelha cara sem-vergonha.
É assim que funciona. Dentro de cinco anos, com a Arena concluída, se o Malucelli deixar, a história vai mudar de rumos. Já avançamos muito, vamos avançar ainda mais.
Já a Libertadores é outro caso. Luta-se para ficar na frente. E isso é possível. Só não aconteceu em 2010, por que começamos muito mal. Este ano pode e deve ser diferente.
A minha certeza da possibilidade vem da sua força torcedor. A boa campanha na magnífica Baixada é fruto do seu amor pelo Furacão, do seu grito, do seu apoio incondicional. Mesmo com o péssimo início no ano que passou, em casa só perdemos para o Cruzeiro, onde somamos a maioria dos pontos que nos levaram ao quinto lugar.
Dezenove jogos vezes três nos dão cinquenta e sete pontos, mais dez e temos chances até de alcançar o campeonato do Ibiapina.  Vencer todas em casa ninguém conseguiu ainda em Brasileiro. É normal perderem-se pontos, a serem recuperados nas partidas além mar.
Manter a regularidade é imprescindível, somar pontos fora e garantir vitórias na Arena nos conduzirão com serenidade ao campeonato da América.
Acho que temos um time organizado, sem estrelas, mas com jogadores de boa condição técnica, comandado por treinador consciente das limitações do seu elenco e aflito em revertê-las com o esforço coletivo, o poderoso vetor do sucesso.
A par de todo o trabalho conduzido pelo capitão América, repito, está você torcedor. Hoje é dia de fazer figa, conclamar santos, acender velas, roer unhas enquanto elas existirem. É dia de começar bem, trazer os três, não importa a forma.  
Com você ao lado, tudo é realizável. Como acredito em você, que nunca faltou ao chamado do seu Furacão, digo para quem quiser ouvir: Libertadores sim.

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