Quando se diz que o futebol é dinâmico, há necessidade de elenco de peso, o Galo é bom exemplo. Desde o início do ano perdeu Diego Souza para o Vasco, Ricardinho e Zé Luiz exilados, Jobston que chegou, viu e foi embora, e Diego Tardelli, atrás de melhor remuneração, mais dólares, as inevitáveis verdinhas.
Consequência do êxodo, Dorival Jr armou time catando os meninos da base e chegou à final do mineiro com a formação abaixo, assim definida para o seu posicionamento defensivo.
Renan Ribeiro Patric Réver Leonardo Silva Guilherme Santos Renan Oliveira Serginho Fillipe Soutto Giovanni Augusto Mancini Magno Alves |
Vai começar o Brasileiro com cinco modificações.
Renan Ribeiro Patric Réver Werley Leandro Richarlyson Toró Fillipe Soutto Giovanni Augusto Magno Alves Guilherme |
Werley, Leandro e Toró são reservas, entram por suspensão ou contusão dos substituídos. Richarlyson jogará caso as dores no joelho de Renan Oliveira permaneçam. Guilherme é o novo titular no ataque. Jovem, começou no Cruzeiro, onde teve destaque, seguindo para o futebol europeu. Rápido no ataque, forte no jogo individual, ajuda na marcação, está desde o início do ano treinando e esperando a chance de jogar. Estreará contra o Furacão.
A ação tática defender pouco deve mudar. Duas linhas de quatro, Guilherme bloqueia a subida de lateral e Magno Alves permanece adiantado, na espera do lançamento para contra-ataque. Toró é o guardião da defesa e pode marcar Paulo Baier individualmente. O nível do setor esquerdo com Werley e Leandro cai e é vulnerabilidade. Com Richarlyson, o esquema se fortalece, já que Renan Oliveira é pouco eficiente no desarme.
É provável que Richarlyson, ao defender, se posicione no setor atacado, diferentemente de Renan Oliveira, quase sempre bloqueando a subida do lateral esquerdo.
Algumas observações importantes. O time recompõe atrás com rapidez. Marca em bloco o condutor da bola, diminui as distâncias com velocidade, desarma e contra-ataca. Circular a bola com rapidez e virar o jogo é fundamental.
Guilherme e Magno Alves marcarão a saída de bola tentando provocar o erro. Tem-se que tomar cuidado.
Richarlyson pode se constituir no elo que faltava na saída de bola, após o afastamento de Ricardinho. Se for, tem que marcar e forçar a saída por Réver.
Há uma falha no escanteio ou falta indireta lançada no segundo pau. Esta a boa notícia.
Ao atacar a equipe posiciona-se da seguinte forma:
Renan Ribeiro Réver Werley Toró Fillipe Soutto Patric Richarlyson Giovanni Augusto Leandro Guilherme Magno Alves |
Guilherme deve se movimentar mais que Mancini, utilizando os dois lados do campo. Magno Alves pode fazer o típico fixo na frente da área, ou voltar para buscar, arrastando o marcador, e pivotear para quem vem detrás, jogada muito comum.
O time deve ser forte pela esquerda com a participação de Guilherme, Giovanni Augusto, Leandro e Richarlyson, e virar a bola longa para Patric sempre muito adiantado pela direita. Os lançamentos longos da defesa são fontes constantes de contragolpes pelas laterais do campo.
Caso Renan Oliveira fosse o titular, seu posicionamento seria central, armando as jogadas. A entrada de Richarlyson lança dúvida a ser tirada durante a partida. Ele vai realizar a função de Oliveira ou ela será encargo de Giovanni Augusto? Surpresas do jogo.
Dorival Jr tem a obrigação de ganhar, vai jogar na frente. Ao defender, procurará o desarme e a saída rápida para o ataque, explorando a juventude e a velocidade de seus jogadores. No segundo tempo lançará Neto Berola, outro velocista.
Olho, olho e não vejo nada de excepcional, um bom time, que perde em entrosamento com a saída de cinco jogadores, jogando em casa, se podemos dizer que Sete Lagoas é galinheiro para assustar Furacão.
Começo o Brasileiro otimista. Vamos trazer pontos. Eu disse pontos.
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