O
que não se vê, não se ouve, não se critica. Fico na expectativa de mais um
jogo-treino quem sabe contra o Paraná, no dia do Trabalho, com direito a torcida
para comemorar o acordo entre os dois presidentes. É o meu conselho. Os
melhores momentos na TV CAP
mostram o Joinville perdendo chances de gol. O Furacão precisa jogar.
Amigos,
de novo, bestial. O presidente da Federação declarou em entrevista ao jornal
Gazeta do Povo que “o futebol do Paraná
perderá muito” com dois Atletibas na decisão. “Os jogos não terão transmissão
da tevê e o público será menor, com um dos clássicos jogados no máximo para 8
mil pessoas”, argumenta. “O cartão de visitas [para patrocinadores] de 2014 é o
Paranaense do ano anterior. O prejuízo é total”.
Essa
é a declaração mais destrambelhada e inoportuna às vésperas de uma decisão da
história do futebol brasileiro. O que o presidente disse é que prefere o
Tubarão na final. Só faltou pedir para a arbitragem dar um jeito no problema. Assume
a responsabilidade por todos os erros de arbitragem que eventualmente venham a
colocar o Londrina na decisão. Amigos, repito os patrícios, bestial.
Os
meninos já estão em Ponta Grossa. A semana foi produtiva, nada mais que o
polimento de time que sofreu para atingir a maturidade, tornou-se adulto e tem
no esforço coletivo a solução de seus problemas.
A
vida adulta implica no trabalho árduo orientado pela serenidade do pensamento.
O jogo será difícil, como tantos outros, os meninos sabem da necessidade de
jogar futebol, sempre na bola, esquecer a arbitragem, lutar até o último
minuto, como tantas outras vezes.
Com
o passar dos jogos aprendi a ter confiança no Prof. Berna e na comissão técnica
atleticana, por certo com eficiente participação do delegado Lopes. A torcida
aprendeu a respeitar os meninos, viu neles a força do velho Furacão de Caju,
Jackson, Djalma Santos, Bellini, Sicupira, Assis, Ozéias, Flávio, Cocito,
Kléber, Alex Mineiro, todos campeões vestindo o manto sagrado rubro-negro.
Dizer
que o jogo vai ser difícil é repetir o óbvio. Qualquer jogo é difícil, o Brasil
do Felipão sofre para empatar com o Chile. A piazada têm todas as condições
para tornar fácil o difícil, juntar nomes à minha relação de ídolos. Se
depender da minha certeza, hoje é dia de festa, dia de Furacão campeão.
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