domingo, 28 de abril de 2013

FURACÃO CAMPEÃO

Às dez horas fui para o computador e cliquei na Rádio CAP esperando a transmissão do jogo-treino contra o Joinville. Nada. Uma pena. No final da manhã fiquei sabendo do 2 a 2, outra decepção. O resultado não motiva, serve “para tirar coisas boas e também avaliações boas para corrigirmos já durante o trabalho da próxima semana” como afirmou Nhô Drub. Tomara.

O que não se vê, não se ouve, não se critica. Fico na expectativa de mais um jogo-treino quem sabe contra o Paraná, no dia do Trabalho, com direito a torcida para comemorar o acordo entre os dois presidentes. É o meu conselho. Os melhores momentos na TV CAP  mostram o Joinville perdendo chances de gol. O Furacão precisa jogar.

Amigos, de novo, bestial. O presidente da Federação declarou em entrevista ao jornal Gazeta do Povo que “o futebol do Paraná perderá muito” com dois Atletibas na decisão. “Os jogos não terão transmissão da tevê e o público será menor, com um dos clássicos jogados no máximo para 8 mil pessoas”, argumenta. “O cartão de visitas [para patrocinadores] de 2014 é o Paranaense do ano anterior. O prejuízo é total”.

Essa é a declaração mais destrambelhada e inoportuna às vésperas de uma decisão da história do futebol brasileiro. O que o presidente disse é que prefere o Tubarão na final. Só faltou pedir para a arbitragem dar um jeito no problema. Assume a responsabilidade por todos os erros de arbitragem que eventualmente venham a colocar o Londrina na decisão. Amigos, repito os patrícios, bestial.

Os meninos já estão em Ponta Grossa. A semana foi produtiva, nada mais que o polimento de time que sofreu para atingir a maturidade, tornou-se adulto e tem no esforço coletivo a solução de seus problemas.

A vida adulta implica no trabalho árduo orientado pela serenidade do pensamento. O jogo será difícil, como tantos outros, os meninos sabem da necessidade de jogar futebol, sempre na bola, esquecer a arbitragem, lutar até o último minuto, como tantas outras vezes.

Com o passar dos jogos aprendi a ter confiança no Prof. Berna e na comissão técnica atleticana, por certo com eficiente participação do delegado Lopes. A torcida aprendeu a respeitar os meninos, viu neles a força do velho Furacão de Caju, Jackson, Djalma Santos, Bellini, Sicupira, Assis, Ozéias, Flávio, Cocito, Kléber, Alex Mineiro, todos campeões vestindo o manto sagrado rubro-negro. 

Dizer que o jogo vai ser difícil é repetir o óbvio. Qualquer jogo é difícil, o Brasil do Felipão sofre para empatar com o Chile. A piazada têm todas as condições para tornar fácil o difícil, juntar nomes à minha relação de ídolos. Se depender da minha certeza, hoje é dia de festa, dia de Furacão campeão. 

 

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