O professor Berna achou que no jogo contra o Arapongas “o primeiro tempo
foi muito instável e o sistema tático (433) não foi assimilado corretamente...
foi confuso”. Em minha opinião foi decepcionante.
Prosseguindo na entrevista à Rádio CAP disse o professor: “O principal do nosso grupo é a força do conjunto.
Isso para mim é a essência do negócio: o coletivo”. Em minha opinião pouco coerente.
O que o Atlético não teve contra o Arapongas foi conjunto, o time foi mal
todo o primeiro tempo e ganhou o jogo em dois momentos de brilho de Edigar
Junio.
Berna tem que colocar o time em campo e treinar “a essência do negócio”,
e o básico do jogo coletivo é acertar passes, passes que levem o time à frente.
Nas miudezas do jogo, corrigir o posicionamento dos zagueiros para que a cada
momento não apareça alguém livre na frente de Santos, treinar muito a bola
aérea defensiva, quase cedemos o empate nos acréscimos, dar um calmante para
Zuchi, uma boa dura em Hernani, fazer os laterais chegarem mais no ataque.
Faltando três rodadas para acabar o campeonato, o professor já deve
saber qual o melhor sistema tático. Não é hora para inovar. É hora de fazer o
feijão com arroz e ganhar.
Mudando de assunto um: a torcida no site Furacão.com escolheu Joinville
para casa do Atlético no Brasileiro. Pode ser uma boa opção, mas eu gostaria
que o Furacão jogasse em Curitiba, não sei onde, nem como. A meia sola que o
Paraná fez na Vila Olímpica pode indicar um rumo. O Janguito já cumpriu sua
missão, aliás, muito bem cumprida. Jogar longe de casa, como quer a diretoria,
é possibilidade que envolve riscos imensos. Tirar o peso da torcida a favor é
perigoso. Do jeito que a coisa está não
tem decisão fácil.
Mudando de assunto dois: Estive ontem em São Paulo, passando
obrigatoriamente pelo nosso Santos Dumont. O novo estacionamento ficou uma
beleza, mudou de quintal para fazenda. Melhorias da Copa. O que me incomoda é a
sinalização.
Em todo o mundo você vai chegando no aeroporto e grandes painéis horizontais
sobre a pista vão dando as indicações de embarque, desembarque, estacionamento,
portões, companhias etc, na língua nativa e inglês. Aqui ainda temos umas
plaquinhas escondidas na lateral da rua, o estrangeiro que alugar carro vai se
bater uma barbaridade.
Mania de achar que o aeroporto é pequeno, todo muito conhece, coisa de
gente com a visão limitada à grande Morretes. Quem sabe a maior contribuição da Copa para
Curitiba seja exatamente essa, mudar a cabeça, fazer o curitibano entender que
faz parte do mundo, pensar grande.
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