quarta-feira, 10 de abril de 2013

PENSAR GRANDE

O Furacão que vai enfrentar o Jotinha no domingo está com a semana cheia de trabalhos. O grupo se alterna entre academia e gramado, a manutenção da ponta exige dedicação total.

O professor Berna achou que no jogo contra o Arapongas “o primeiro tempo foi muito instável e o sistema tático (433) não foi assimilado corretamente... foi confuso”. Em minha opinião foi decepcionante.

Prosseguindo na entrevista à Rádio CAP disse o professor: “O principal do nosso grupo é a força do conjunto. Isso para mim é a essência do negócio: o coletivo”. Em minha opinião pouco coerente.

O que o Atlético não teve contra o Arapongas foi conjunto, o time foi mal todo o primeiro tempo e ganhou o jogo em dois momentos de brilho de Edigar Junio.

Berna tem que colocar o time em campo e treinar “a essência do negócio”, e o básico do jogo coletivo é acertar passes, passes que levem o time à frente. Nas miudezas do jogo, corrigir o posicionamento dos zagueiros para que a cada momento não apareça alguém livre na frente de Santos, treinar muito a bola aérea defensiva, quase cedemos o empate nos acréscimos, dar um calmante para Zuchi, uma boa dura em Hernani, fazer os laterais chegarem mais no ataque.

Faltando três rodadas para acabar o campeonato, o professor já deve saber qual o melhor sistema tático. Não é hora para inovar. É hora de fazer o feijão com arroz e ganhar.

Mudando de assunto um: a torcida no site Furacão.com escolheu Joinville para casa do Atlético no Brasileiro. Pode ser uma boa opção, mas eu gostaria que o Furacão jogasse em Curitiba, não sei onde, nem como. A meia sola que o Paraná fez na Vila Olímpica pode indicar um rumo. O Janguito já cumpriu sua missão, aliás, muito bem cumprida. Jogar longe de casa, como quer a diretoria, é possibilidade que envolve riscos imensos. Tirar o peso da torcida a favor é perigoso.  Do jeito que a coisa está não tem decisão fácil.

Mudando de assunto dois: Estive ontem em São Paulo, passando obrigatoriamente pelo nosso Santos Dumont. O novo estacionamento ficou uma beleza, mudou de quintal para fazenda. Melhorias da Copa. O que me incomoda é a sinalização.

Em todo o mundo você vai chegando no aeroporto e grandes painéis horizontais sobre a pista vão dando as indicações de embarque, desembarque, estacionamento, portões, companhias etc, na língua nativa e inglês. Aqui ainda temos umas plaquinhas escondidas na lateral da rua, o estrangeiro que alugar carro vai se bater uma barbaridade.

Mania de achar que o aeroporto é pequeno, todo muito conhece, coisa de gente com a visão limitada à grande Morretes.  Quem sabe a maior contribuição da Copa para Curitiba seja exatamente essa, mudar a cabeça, fazer o curitibano entender que faz parte do mundo, pensar grande.

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