sexta-feira, 19 de abril de 2013

TRABALHO A FAZER

Estou me transformando em pastor da Igreja do Santo CAP. Encontro um atleticano em dúvida sobre comprar sua cadeira na Arena magnífica, deixando para depois, entro com minha palavra evangelizadora, ataco com Coríntios, passo por Paulo e quando o duvidoso começa a cair na minha lábia apresento planos, visões do campo, das praças de alimentação repletas de delícias, só não lhe entrego o boleto para pagamento imediato porque não tenho essa capacidade.

A Igreja do Santo CAP está precisando de pastores, a construção do templo está acelerando, os fieis tem que contribuir, se evitam a sacolinha como podem esperar o milagre. Transforme-se você também em pastor da Igreja do Santo CAP. Convença um rubro-negro sem fé. Os preços subiram para patamares sugeridos pela própria torcida, os lugares mais baratos estão acabando, existem mil motivos para o rubro-negro correr para o espaço Sócio Furacão. Faça a sua parte irmão de fé, ajude um rubro-negro a comprar seu lugar no céu.

Mudando de ninho. Ano passado escrevi o texto BOQUEIXADA, apontando a Vila Olímpica do Boqueirão como a melhor possibilidade para o Atlético atravessar esses dois anos de sofrimento longe da Arena. O destino, ou a incompetência de um jardineiro, levou o Paraná a usar seu segundo estádio, obrigado a realizar as melhorias mínimas necessárias para sua utilização no estadual e segunda divisão.

O retorno da Gralha ao ninho antigo coincidiu com a necessidade do Atlético para o clássico. Lá vamos nós pegar uma beirada no Boqueirão. O que achei ser bom em teoria, vou conhecer agora, tomara com vitória.

Falando no clássico. O Coritiba foi passear na terra dos dinossauros sem levar Alexis Coxa Branquensis, não para preservar o atleta, mas temeroso de que o Rex dono do time alviverde ficasse preso em algum museu, detido por fanático arqueólogo apaixonado pelo espécime. Alex, que no futebol já tem cartão de idoso, é o cérebro do time coxa, tem que ser marcado individualmente, sem vergonhas e sem maldades.

Pensando no futuro. A atuação sem brilho de Elias contra o Brasil de Pelotas foi uma das causas do mau desempenho da equipe. A manutenção de João Paulo mais à retaguarda resume seu ótimo futebol à contenção, deixa-o longe da intermediária ofensiva de onde pode finalizar com muita eficiência. O avanço de Deivid coloca o excelente marcador em função de armador, para a qual tem lá suas dificuldades. Botelho passou o jogo todo pedindo a virada de jogo sem ser atendido. Manoel não pode defender e ser o responsável pela condução de bola da defesa para o ataque, alguém tem que vir buscar, é para isso que existem meias e volantes. Definitivamente, novos jogos treinos são necessários, há muito trabalho a fazer.

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