sábado, 13 de abril de 2013

VAI FICAR SEM

O Atlético de Nhô Drub treina do amanhecer ao anoitecer para enfrentar o Brasil de Pelotas. É bom mesmo. Assisti ao jogo entre Grêmio e Fluminense, o nosso primeiro adversário no Campeonato Brasileiro. Muito graças à irresponsabilidade do zagueiro Cris, expulso ao final do primeiro tempo, o Flu conseguiu o empate que precisava e só não ganhou dos gaúchos na nova arena por falta de ousadia.

O que impressiona é o elenco do pó de arroz carioca. Estavam ausentes Fred, Thiago Neves, Wellinton Nem e Deco, os três primeiros frequentes em convocações da seleção canarinho, o último um craque. Mesmo com todos esses desfalques, o ataque incomodou uma barbaridade, poderia ter vencido não fosse anulado gol legal de Rhayner. É essa dureza que vamos enfrentar ao abrir da cortina.

O Furacão tem que estar na ponta dos cascos, forte física e taticamente, também bem instruído quando às leis do jogo, assim, muito bem-vinda a palestra de Domingos Moro. O que me causa calafrios é a justificativa do inconformado comentarista gaúcho para a má atuação do tricolor: a falta de entrosamento pela ausência do Grêmio das partidas do Gauchão. Que nem, que nem, que nós. Vamos Nhô Drub, sábado e domingo de bola rolando, sem descansos. A la lucha.

O Prof. Berna, depois de salientar o conjunto rubro-negro, agora ressalta a “força tática”. Explica a afirmativa com a variação de posicionamento de jogadores de ataque. Pelo menos quanto ao último jogo está cheio de razão. O avanço de Edigar Junio nos levou à vitória contra o Arapongas.

Seguindo a ideia do professor, concluo que o ataque de domingo formará com Zezinho, Douglas Coutinho, Edigar Junio e Crislan, Coutinho e Edigar alternando posições. Se assim for, tem tudo para dar certo. Na rodada anterior, os meninos do Paraná encurralaram o Jotinha no segundo tempo, chegaram pelos dois lados do campo e fizeram o gol vencedor em jogada central com infiltração de atacante livre.

Com boa movimentação dos atacantes, forçando o erro da saída de bola do moleque, avançando os laterais com segurança e fechando o buraco no meio da defesa, repito, tem tudo para dar certo. Vamos professor, como dizem os pilotos de caça, a la chasse.

Atrás de melhor posicionamento, atrasado como sempre, tentei migrar minhas cadeiras da curva da Madre Maria para uma área mais central da Getúlio Vargas. Consegui? Nem com a ajuda do Papa Chico. Poucas são as cadeiras ainda disponíveis. Fiquei ali pela ponta-direita da Getúlio. Melhorei pouco. O amigo que está retardando a ida ao espaço Sócio Furacão, não quer pagar para não ver, siga o meu conselho, pegue logo uma garoupa e saia correndo, ou se apressa, ou vai ficar sem.

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