A escalação do Ventania
foi um convite à goleada. O Léo Pereira jogou de zagueiro contra o Figueirense
e apareceu encostado na lateral. O Tarik fez dupla com o Léo em Floripa e nem
no banco deu as caras, onde seu Lucas Alves roncou uns oitenta minutos. A zaga
que entrou em campo está no maternal, passa mais tempo engatinhando, caindo
sentada, do que protegendo o goleiro.
Resultado. O time
entrou, foi pressionado, falhou, foi levando gols, quis jogar, errou passes no
meio de campo, sofreu contra-ataques, tomou um chocolate inesquecível. Um tal
Giancarlo chegou a pedir música. O Atlético foi vítima de erro cinco estrelas
da avaliação do seu próprio elenco e, é lógico, de um Paraná menosprezado, muito
superior.
Por que não chamei a
santa? Porque do jeito que estava, a situação só seria resolvida por São
Ziquita, expert no assunto, a quem resolvi não chamar, o time estava
classificado, achei melhor castigar seu Pet. Sem ajuda celestial, tomamos um
baile, naquele campo duro de dançar, o gramado da Vila piora a cada dia.
O Atlético tem ótimos
jogadores no seu elenco sub-23, tem também seus menos qualificados, que podem a
conta-gotas compor o time, em dose elevada são veneno mortal. Ficamos em oitavo
lugar, com todas as bobagens feitas ficar à frente seria um perigo,
fortaleceria a miopia da comissão técnica, necessitando urgente de óculos fundo
de garrafa.
Petkovic tem que
agradecer ao Atlético. Em nenhum lugar do mundo iria achar patrão mais
compreensivo e campeonato mais chinfrim para começar carreira. É bom abrir o
olho. Tem duas partidas para mostrar serviço.
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