O fio se rompe aos oito
minutos. Cruzamento da direita, Ricardo dá uma pixotada nível bola murcha
campeão do mês, a bola sobra limpa para Lúcio Flávio, lá está ela no fundo das
redes. Pela cabeça dos jogadores passa um “Já!”, o emocional é destruído, o cansaço
pesa aos dez minutos.
Cheio de atacantes,
super vulnerável, o time é um desastre em andamento. O Paraná deita e rola,
força pela direita e cria uma avenida pelo lado. O amigo sabe por quê? Alguém no
Atlético acha que Hernani é volante. O piá não tem o menor cacoete para a
função, marca com os olhos, não desarma, não faz falta, Sidcley fica só, a
Gralha aproveita, perde gols e eu peço o intervalo.
Amigos, o Ventania só
voltou a soprar aos 40 minutos, Marcos Guilherme e Nathan resolveram se
aproximar e criaram algumas boas jogadas. O que fazer? Acertar a defesa, dar
condições para que se vá ao ataque com segurança.
O time volta sem
alteração, a Gralha atacando, perdendo gols, um certo Paulinho infernizando pela
direita. Aos 21, Sidcley insiste, cruza, a defesa do Paraná dá rebote, Hernani
chuta de fora, gol do Ventania. Hernani faz gol de cabeça, de fora, tem visão
de jogo, sabe passar e é volante, só para a turma do Caju.
Não demorou para seu Pet
fazer outra travessura. Nathan por Taiberson. Alguém quer comentar? Tirar o
jogador que em um lance pode resolver a partida dá até uma dor. Crislan fez uma
partida horrível, o jogo central estava completamente bloqueado, me dá um
motivo para tirar Nathan e mantê-lo em campo.
O Paraná nada fez de
especial, mas conseguiu penalidade aos 35, ali pela direita, marcou. Então, e
só então, seu Pet colocou Juninho, arrumou a defesa. O jogo acabou com a Gralha
bicando a trave aos 45. Essa bota na conta da atração. Petkovic tem que se
recolher à burocracia. No banco, só strovac.
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